Divórcio e Novo Casamento – 2


Este é o segundo de 6 sermões sobre Mateus 19:1-12, quando Jesus foi questionado pelos fariseus sobre o divórcio e o novo casamento. Nesses sermões, John MacArthur faz um extenso estudo da Palavra de Deus, envolvendo vários textos bíblicos que tratam do princípio bíblico da indissolubilidade do casamento e a exceção mencionada por Jesus.  O texto abaixo é continuação do primeiro sermão. Para entendimento do assunto, é imprescindível a leitura do primeiro sermão e dos 4 restantes, conforme links no final deste texto.  


Vamos novamente para Mateus, capítulo 19, nos primeiros 12 versículos. Temos aqui o ensinamento de nosso Senhor Jesus Cristo sobre o o divórcio. É uma área muito, muito essencial da Escritura, e por isso estamos sem pressa ao examiná-la. Nós começamos na semana passada, vamos olhar para esse assunto esta semana e prosseguiremos nas próximas semanas.

Eu estava ministrando em um seminário em Washington, vários alunos e professores me disseram: “John, nós apreciamos o fato de que você enfatiza a autoridade, a veracidade da Palavra de Deus. Percebemos como essa é a ênfase de sua vida e ministério”. E eu disse: “Bem, então você está me conhecendo, porque é exatamente assim que eu me sinto“. Os professores me disseram que eles devem levar seus alunos ao mesmo tipo de compromisso com a autoridade da Palavra de Deus.

E há jovens e pastores que me perguntam muitas vezes: qual é seu papel principal como pastor? O que é que você está tentando realizar com seu povo? Geralmente digo isto a eles: acredito que o objetivo primordial que tenho com as pessoas, pelo menos o alvo que estou buscando, é glorificar a Deus. Mas o objetivo imediato que tenho é levar as pessoas a estarem submissas à Palavra de Deus, que elas creiam que a Bíblia é a Santa Palavra de Deus, infalível, inerrante e dotada de autoridade divina.

E quando a Bíblia fala, é o fim do argumento. Ela fala com autoridade e devemos obedecê-la. Se eu, como pastor, puder apenas fazer com que as pessoas assumam um compromisso geral com a autoridade da Palavra de Deus, então qualquer princípio da Palavra de Deus que for apresentado a elas será recebido com compromisso de coração para cumpri-lo. Muitas vezes as pessoas fazem a pergunta:

Quando você prega sobre o divórcio, ou quando você ensina sobre este assunto, que é controverso, você recebe uma grande quantidade de reação negativa de sua igreja? Há uma luta contra o que você está ensinando?

E eu tenho sido capaz de dizer às pessoas através dos anos: não, isso não é o que acontece. De fato, vimos que quando ensinamos a Palavra de Deus, abrimos suas páginas e ensinamos suas verdades, as pessoas voluntariamente se submetem a ela, porque têm uma submissão geral à autoridade da Palavra de Deus, como um todo. E isso é importante, porque quando você chega ao assunto do divórcio, você tem que lembrar que Deus está falando com toda autoridade.

Isso tem sido um pouco prejudicado, porque temos ouvido muitos pontos de vista diferentes sobre o assunto. Como eu disse antes, um membro da igreja profana tende a querer mais e mais concessões. E uma coisa muito conveniente acontece em muitas igrejas: elas simplesmente eliminam a Bíblia, ou apenas a reinterpretam, ou dizem: “Bem, essa parte era uma questão cultural e não podemos aguentar mais isso”, ou “Não é tão sério”.

E assim, para começar, eu só quero afirmar a você onde sempre estamos aqui nesta igreja. Somos chamados a nos submeter à autoridade da Palavra de Deus e não há debate sobre isto. Quando Deus fala, nós voluntariamente, ansiosamente, amorosamente e alegremente nos submetemos à autoridade dessa Palavra, sabendo que na obediência há grande bem-aventurança.

Assim, ao abrirmos as páginas de nossas Bíblias novamente, olhe para Mateus 19, e eu me lembro, não só deste texto, mas de muitos outros que estaremos examinando sobre o mesmo assunto, sobre o que Deus ensina sobre divórcio. A única resposta que podemos dar é uma resposta correta, ou seja, submissão à Palavra de Deus.

Jesus disse assim. “Não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4). É a nossa comida. Vivemos de cada palavra que sai da boca de Deus, e a boca de Deus tem dado algumas palavras muito essenciais sobre o assunto do divórcio. O fato de hoje o divórcio ser uma epidemia devastadora ao nosso redor, não muda a perfeição e autoridade da Palavra de Deus. A bênção do Senhor vem sobre o coração obediente. Muitos correm ansiosamente para a verdade da redenção, do perdão, mas querem fugir da verdade sobre o divórcio e a vida santa. Mas não podemos dividir a Palavra de Deus em categorias. Vamos ler Mateus 19: 1-12, que diz:

E aconteceu que, concluindo Jesus estas palavras, deixou a Galileia e foi para o território da Judeia, além do Jordão. Seguiram-no muitas multidões, e curou-as ali. Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio. Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]. Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar. Jesus, porém, lhes respondeu: Nem todos são aptos para receber este conceito, mas apenas aqueles a quem é dado. Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita.

Esse é o claro ensinamento do Senhor Jesus Cristo sobre o assunto. Não é místico, escondido, é muito claro. Na última vez, vimos que o Senhor, ao ensinar sobre o divórcio aqui e confrontar os fariseus, está começando uma nova dimensão de Seu ministério. No final do capítulo 18, Ele conclui uma lição maravilhosa e, então, o capítulo 19:1 diz: “Quando ele terminou estas palavras, partiu da Galileia”. Esse é o fim do ministério de Jesus na Galileia.

Por vários meses Ele esteve ministrando na Galileia e agora acabou. Ele começa Sua jornada rumo à Sua paixão em Jerusalém, Sua morte e ressurreição. Ao fazê-lo, Ele atravessa o Jordão para as fronteiras da Judeia, ou a região da Judeia além do Jordão. Dissemos que a área mais distante se chamava Perea, da palavra “peran” que significa “além”.

Assim, temos, então, nos capítulos 19 e 20, Seu ministério na região da Perea, onde havia muitos judeus que precisavam saber que Ele era o Messias. E assim, foi para lá. Grandes multidões o seguiram, versículo 2. Ele os curou ali, e Marcos no capítulo 10 acrescenta que também Ele os ensinou e, certamente, ensinou-lhes coisas concernentes ao reino e a respeito de Si mesmo como o Salvador.

Assim, chegamos a esta nova dimensão. À medida que Ele está progredindo para o ministério na Perea, é confrontado, no verso 3, pelos fariseus, Seus inimigos que sempre eram agressivos e tentavam desacreditá-Lo e destruí-Lo. O versículo 3 começa com o ataque que falamos da última vez.

Agora, você se lembra que eles vêm a Jesus e O provam. Eles não vêm com uma pergunta honesta. Eles realmente não querem respostas. Eles querem embaraçar Jesus em alguma palavra, desacreditá-lo e destruí-lo. 

Dizem-lhe: “É lícito ao homem divorciar-se de sua mulher por toda causa?”. Essa era a visão popular, a opinião do rabino popular, e todos gostavam desse ponto de vista, porque eles trocavam de esposa sempre que quisessem. Então, eles estão esperando que Jesus tome a visão oposta, e assim se torne instantaneamente impopular e desacreditado.

Porém, mais que isso, eles queriam destruí-Lo. Ali era um território sob a autoridade de Herodes Antipas, o mesmo que prendeu e decapitou João Batista por este tê-lo acusado de ser um adúltero, por tomar a mulher de seu irmão. Eles estavam esperando que Jesus assumisse uma posição firme contra o divórcio, e, portanto perderia Sua cabeça também. Então, eles vieram com a ideia de testá-Lo, esperando que Ele falhasse no teste, perdesse Sua popularidade e também Sua cabeça. Eles queriam se livrar Dele.

Eles sabiam que Jesus já havia dito que não era lícito o divórcio por qualquer causa, conforme Mateus 5 e Lucas 16. Eles sabiam que Jesus rejeitava a visão popular sobre o divórcio e esperavam que isso fosse suficiente para acabar com Sua popularidade e destruí-Lo. Agora, Jesus não foge da questão. Ele a responde. E nós entramos nos versículos 4-6 da última vez e vimos a resposta. Ele não ignorou a pergunta. Ele não evitou a questão.

Ele lhes dá uma resposta direta. Mas, Sua mente onisciente, é claro, forneceu uma resposta que os deixou embaraçados. Ele volta a Gênesis e cita o padrão estabelecido pelo Deus eterno, o qual seria muito difícil para o povo e para Herodes também.

Ele permite que Deus fale e começa dizendo, no versículo 4: “Não lestes?” Portanto, Sua autoridade não é Sua própria opinião e ideia, mas é a revelação de Deus. Jesus retorna à Palavra de Deus, cita Gênesis e dá quatro razões pelas quais não é lícito se divorciar, que detalhamos no sermão anterior.

Primeira razão: no versículo 4: “Não lestes, quem os criou no princípio os fez macho e fêmea?”. Deus criou um macho e uma fêmea, nada mais. Não havia nenhuma opção. Essa é a maneira como Deus projetou.
Segunda razão: o divórcio não está no plano de Deus, não somente por Ele ter criado um homem e uma mulher, mas porque seriam unidos, ou colados um ao outro.
Terceira razão: porque eles seriam uma só carne. Portanto, não mais dois, e você não pode dividir um.
Quarta razão: porque o divórcio não é a vontade de Deus. “O que Deus uniu, não separe o homem”. O casamento é uma obra de Deus. Falamos disto com detalhes na última vez.

Então, quando confrontado com a questão do divórcio, Jesus disse: “Você não sabe que Deus disse? Não há nada superior a Ele. Deus disse: um Homem, uma mulher; forte laço, uma só carne; o casamento é uma obra divina, não se divorcie”. Era algo difícil para eles contra argumentarem. Essa é a palavra do Deus vivo.

Agora, eu quero fazer um pequeno interlúdio entre os versículos 6 e 7 de Mateus 19, e voltar para o Velho Testamento um pouco para mostrar como isso é consistentemente afirmado no Velho Testamento. Quando Deus estabeleceu a ideia de um homem, uma mulher para a vida toda, forte vínculo, uma só carne, obra de Deus, sem divórcio, Ele realmente afirmou isso. Deixe-me dizer-lhe algumas das maneiras que Ele afirmou.

Nos dez mandamentos, que é a cristalização da lei de Deus para a vida do homem, Ele disse: “Não cometerás adultério”. Em outras palavras, “adultério” é uma palavra que tem a ver com relações sexuais fora de uma união matrimonial entre pessoas casadas. Quando uma pessoa casada tem um relacionamento com alguém que não seja seu cônjuge, isso é adultério. Em outras palavras, nunca, nunca viole o casamento. Essa é uma das leis mais importantes que Deus estabeleceu. E este era um assunto muito sério: “Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera” (Levítico 20:10).

Agora, a única razão que pode quebrar um casamento, então, o pecado que rompe um casamento é o adultério, porque de acordo com a lei, resultaria em morte. Onde você tem a morte, você tem o fim de um casamento. Há pouca dúvida sobre isso. Se você cometesse adultério, perderia sua vida. Portanto, não havia realmente nenhuma regra para o divórcio num caso desse, apenas para a execução da pena de morte, o que liberaria a pessoa, é claro, para se casar novamente, se fosse a parte inocente.

O ponto é este. Qualquer pecado sexual é sério. A violação de um casamento é fatal, muito grave. Isso nos dá a visão de Deus sobre a santidade da união de um homem, uma mulher, num forte vínculo, uma só carne, obra de Deus, sem divórcio. Ele realmente quer dizer o que Ele diz. É uma palavra muito forte.

Deixe-me dar um passo adiante. Os dez mandamentos terminam com esta afirmação:

Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo  (Êxodo 20:17).

Então, Deus está condenando não somente o adultério, mas também o pensar sobre isto. Jesus reforçou isso em Mateus 5:28, quando disse “Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela”.

Ouça, o casamento é tão sagrado, santo, uma separação de duas pessoas unidas entre si, uma obra de Deus, ao ponto de que qualquer violação desse vínculo representava uma grave ferida à lei de Deus, sob pena de morte. É assim que o casamento é visto como sagrado.

Agora, essa é a maneira que Deus projetou desde o início. Isso é o ideal de Deus, Seu plano perfeito. Mas, parece terrivelmente difícil para as pessoas viverem até isso, não é? E os casamentos parecem ser apenas nada, mas um campo de batalha, apenas um lugar onde a guerra rege o tempo todo. E isto parece ser um problema bastante comum entre aqueles que se dizem cristãos.

Por que parece tão difícil manter o ideal de Deus sobre o casamento? Deixem-me mostrar-lhes as razões. Gênesis 1:27-28 diz:

E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra….

Quando Deus fez homem e mulher, Ele os fez como um complemento perfeito. Ele fez do homem a cabeça. Gênesis nos diz que o homem foi criado primeiro. E a mulher foi feita para ser sua ajudante (Gênesis 2:18).

Então, a mulher foi criada para estar ao lado, para ajudar, para apoiar. O homem deveria ser o forte, o provedor, o líder, o protetor. Isto é afirmado para nós em I Coríntios 11:3, que diz: “Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo”. É assim que foi no começo.

Mas, você realmente não vê essa liderança quando olha para Gênesis 1:28. “Deus os abençoou. Deus lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra, subjuguem-na e dominai-a”. Em outras palavras, havia uma harmonia incrivelmente perfeita, havia tal felicidade de união entre homem e mulher que não havia conflito, nenhum atrito, o homem sendo plenamente homem em todas as dimensões, em termos de força, protetor, provedor, e tudo isso . Mulher sendo fonte de força e ajuda, como Deus a projetou para ser, em tão bela e perfeita harmonia criada por Deus que se poderia dizer que eles governavam juntos.

Havia uma majestade sobre esse relacionamento. O homem como o cabeça e a submissão da mulher. Eles se misturaram tão perfeitamente na unicidade que poderia dizer que se multiplicariam juntos, eles encheriam a terra juntos, subjugariam a terra juntos, e eles governariam a terra juntos. Nenhuma discórdia, nenhuma.

Veja o capítulo 3. Então, veio o pecado. E quando o pecado veio, tudo aquilo foi perdido. A mulher, ao pecar, assumiu a liderança. Quando ela estava sendo enganada pela serpente, ela não voltou e disse: “Adão, eu preciso de sua proteção. Eu preciso da força que você deve trazer para mim. Preciso da sua liderança”. Ela não fez isso. Ela apenas agiu independente dele. Ela ouviu a palavra: “Você pode conhecer o bem e o mal, e você pode ser como Deus”, e ela usurpou o lugar de liderança.

Então, Adão caiu para lugar de seguidor, e assim, “o homem não foi enganado”, diz Paulo, mas assumiu o papel de seguidor de sua esposa, fazendo o que ela havia feito. Assim, na queda, houve uma inversão dos papéis ordenados por Deus. A mulher tomou a dianteira e o homem a seguiu. E você sabe o que aconteceu. O pecado entrou no mundo.

Ele veio porque não havia apenas um ato real de desobediência a Deus, mas precipitando esse ato e seguindo esse ato, uma inversão do papel ordenado de Deus para o homem e a mulher. E então, Deus os amaldiçoou. À mulher disse:

Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida (Gênesis 3:16-17).

As mulheres sofreriam grandes dores ao gerar filhos, e os homens sofreriam grandes dores ao trazerem recursos da terra. Mas, eles estão amaldiçoados juntos em termos de seu relacionamento: “E o teu desejo será para teu marido, e ele reinará sobre ti”.

Essa é uma declaração muito importante. As pessoas ficam confusas sobre o que isso significa, e a maioria dos comentaristas diz que seu desejo simplesmente se refere ao desejo sexual normal, à atração e à necessidade que uma mulher tem por um marido, e que o marido que governa sobre ela é uma função normal de liderança. Mas se isso é normal, e é assim que deve ser, e isso é apenas rotina, então o que isso tem a ver com ser amaldiçoado?

Casamentos são relacionamentos onde a mulher maravilhosamente continua a desejar seu marido e ser forte e fisicamente atraída por ele, enquanto ele cuida de todas as suas necessidades, sendo um provedor. E certamente isso também não é uma maldição. Então, temos de olhar um pouco mais de perto para o texto para descobrir o que ele está dizendo. Deve ter algo a ver com a queda, porque é tudo sobre uma maldição aqui.

E a chave para isso é entender as duas frases. A palavra para a regra lá no hebraico é “mashal”, e sua contrapartida na língua grega usada na versão do Velho Testamento chamada Septuaginta é a palavra “kathistēmi”, que significa “instalar em um escritório” ou “elevar a uma posição oficial”. Seria como colocar alguém em um escritório, em um lugar de autoridade hierárquica, essa é a palavra.

O que o texto está dizendo é que o homem, desde a queda, foi instalado em uma posição oficial como governante. Antes da queda, havia uma espécie de co-regência, uma combinação maravilhosa de harmonia. A maldição é: “Mulher, você saiu do seu marido. Você agiu de forma independente. Assim, a partir de agora, o marido é posto como o governante em seu relacionamento. E você vai ter que sofrer sob sua liderança”.

Essa é a essência da maldição. Um novo tipo de decisão, não a maravilhosa harmonia que havia anteriormente, mas a autoridade do homem torna-se perversa e despótica. A história mostrou isto. Desde a queda, os homens foram postos em uma posição despótica e muitos tentaram manter as mulheres sob seus pés. Houve, e ainda há, em muitos países, um tipo abusivo e agressivo de dominação masculina. Isso é parte da maldição.

Em seguida, o segundo elemento estabelecido no versículo 16: “O teu desejo será para teu marido”. Este não é um desejo normal, sexual. Na verdade, o marido geralmente tem um desejo sexual mais forte do que a esposa. O texto não está tratando desse assunto. A raiz dessa palavra significa “buscar o controle”.

Então, a maldição é esta: o homem foi posto como o governante, mas a mulher iria buscar controlá-lo. E assim, você tem no pecado e, na maldição, a batalha dos sexos. E a razão pela qual há conflito no casamento é porque, desde então, a mulher ainda está tentando sair da posição mais baixa e controlar, e o homem está tentando mantê-la lá embaixo. As rebeliões femininas ocorreram por toda a história da humanidade.

Uma boa maneira de entender a frase é ir para Gênesis 4: 7, as mesmas palavras com a mesma construção gramatical aparecem lá. É disso que se trata. Caim está sendo avisado: “O pecado está à porta”. Ele é advertido sobre o pecado. O pecado é personificado: “sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar”.

A frase é idêntica e é a única outra vez que é usada no Pentateuco. E o que está se dizendo lá é: “Caim, o pecado te deseja”, no sentido de que o pecado quer controlá-lo, “mas você deve governá-lo”. É a mesma frase de Gênesis 3:16. A mulher deseja controlá-lo, homem, mas você deve governá-la.

Assim, o casamento de Adão e Eva foi amaldiçoado no momento de seu pecado, quando eles reverteram seus papéis ordenados por Deus. E desde aquela época houve conflito e tensão no casamento, com a mulher procurando a supremacia e o homem procurando colocar a mulher em seu lugar. Essa é a maldição, e é por isso que temos o divórcio.

O conflito se tornou inevitável. Mas, porque há conflito não significa que Deus mudou Sua visão. Vamos até o final do Antigo Testamento, o livro de Malaquias, e ver se depois de todo o curso da história de Adão, se Deus mudou Seu pensamento.

Em Malaquias 2, Deus está acusando o povo de Israel, porque eles eram infiéis às suas esposas. É dito, no versículo 14: “O Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança”. Você notaria algo no versículo 14 que me fascina?

Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.

É isso que o Senhor disse em Mateus 19, que o casamento é Deus unindo as pessoas. O Senhor é testemunha de um casamento. O Senhor é aquele que confirma o pacto no casamento. E no verso 16 diz:

Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.

Se tivermos conhecimento básico de Gênesis, saberemos que o Senhor sempre quis o casamento de uma mulher e um homem, em um forte vínculo, uma só carne, uma obra de Deus e sem divórcio. Só porque a maldição veio e o casamento também foi amaldiçoado, não significa que Deus tenha mudado Sua visão. A batalha continua, mas o padrão de Deus nunca mudou. Ele odeia o divórcio.

No mesmo versículo, Malaquias disse que Deus odeia “aquele que encobre a violência com a sua roupa”. O que está sendo dito no hebraico é que quando você se divorcia, salpica suas roupas com violência. Quando uma pessoa entra em uma batalha corpo-a-corpo, há luta de vida e morte, e você teria suas roupas manchadas de sangue. E é isso que ele está dizendo aqui. Quando você se divorcia, você salpica suas vestes com o mal. Você trama suas roupas com o pecado. Deus odeia o divórcio.

Malaquias 3:6. O que diz? “Porque eu, o Senhor, não mudo”. Você diz: “Bem, e se o conflito ficar tão grande? E se você estiver realmente sendo defraudado em seu casamento?”. Bem, vamos buscar a resposta no livro de Oseias.

Vai, toma uma mulher de prostituições, e filhos de prostituição; porque a terra certamente se prostitui, desviando-se do Senhor. Foi, pois, e tomou a Gomer, filha de Diblaim, e ela concebeu, e lhe deu um filho (Oséias 1:2-3).

Oseias foi casar com uma mulher prostituta, que produziu filhos ilegítimos e ele deveria ser uma ilustração viva de Deus e Israel. Deus se casou com Israel. Israel acabou por ser uma meretriz, teve todos os tipos de relacionamentos ilegítimos, e produziu todos os tipos de resultados ilegítimos. E assim, Oseias e Gomer tornaram-se uma parábola viva de Deus e Israel.

Bem, eles estavam casados, e Jizreel foi o primeiro filho (v.4). E então, veio uma filha (v6) e Deus lhe disse para chama-la de Lo-Ruama, que significa “nenhuma misericórdia“. E no verso 9, outro filho, ao qual Deus disse para chama-lo de Lo-Ami, que significa “você não é meu”.

Você diz: O que? Duas crianças, uma ‘sem misericórdia’ e outra ‘você não é meu’? Esta mulher trouxe para casa esses dois filhos ilegítimos. Como ele reage? Bem, ele a ama. Difícil de acreditar. Mais do que isso, ele é devotado a ela por causa da aliança. Ele é um homem honrado. Ele quer tirar o máximo partido da sua união, mesmo que esteja casado com uma prostituta. Ele é casado com uma adúltera que continua tendo filhos ilegítimos com nomes muito estranhos que apontam para o mundo inteiro que não são seus filhos.

Qual é a reação dele? Bem, ele vai ser como qualquer outra pessoa. Primeiro de tudo, ele vai ficar louco. E haverá ira em seu coração.

Chamai a vosso irmão Meu-Povo e a vossa irmã, Favor. Repreendei vossa mãe, repreendei-a, porque ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido, para que ela afaste as suas prostituições de sua presença e os seus adultérios de entre os seus seios; para que eu não a deixe despida, e a ponha como no dia em que nasceu, e a torne semelhante a um deserto, e a faça como terra seca, e a mate à sede,e não me compadeça de seus filhos, porque são filhos de prostituições. Pois sua mãe se prostituiu; aquela que os concebeu houve-se torpemente, porque diz: Irei atrás de meus amantes, que me dão o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas (Oséias 2: 1-5).

Ela estava nisto por dinheiro. Ela era uma prostituta. Ela literalmente devastou este homem Oseias, que era um profeta de Deus. Ela havia transformado seu lar em um caos, com essas duas crianças ilegítimas que teriam que suportar o estigma de seus nomes e da reputação da mãe por toda a vida. E Oseias está louco por ter uma prostituta como esposa. Algum conselheiro cristão já teria lhe dito para sair fora daquilo há muito tempo.

Mas, no verso 6, o cenário muda. Ele supera a sua raiva e ele quer impedi-la de pecar ainda mais. Em outras palavras, ele diz: “Eu não vou deixá-la fazer mais isso, eu vou ser seu protetor, vou levantar uma cerca em torno dela e uma parede, e ela não vai ser capaz de encontrar seus caminhos”. E no verso 7, ele diz que ela seguiria os seus amantes, mas ela não os alcançaria; ela iria buscá-los, mas ela não iria encontrá-los.

Eu vi isso acontecer, vi situações como esta, onde a esposa de um homem estava fazendo isso, e ele tentou fechar todas as suas alternativas, obteve os números de telefone das pessoas com as quais ela estava se encontrando, ou os homens com quem ela estava dormindo, e os chamou e ameaçou, ligou para seus empregadores e disse: “Você tem um cara em seu negócio que está tendo relacionamentos com minha esposa, destruindo a minha casa, etc. etc.”. Alguém poderia dizer: “Eu não a aceitaria nesses termos”. Mas ele não pensava assim. Ele a queria em todos os termos, até mesmo nessas condições.

Então, chegamos ainda mais profundamente ao seu coração, no versículo 8: “Ela, pois, não soube que eu é que lhe dei o trigo, e o vinho, e o óleo, e lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal”. O que ele está dizendo é que ela não o conhece. ‘Certifiquei-me de que ela usasse roupas, que ela tivesse comida para comer e que ela tivesse dinheiro para viver. Eu cuidei dela’. Você diz: ‘Esse cara é demais…’.

Veja os versos 9-10: “Portanto, tornar-me-ei, e reterei, a seu tempo, o meu trigo e o meu vinho, e arrebatarei a minha lã e o meu linho, que lhe deviam cobrir a nudez. Agora, descobrirei as suas vergonhas aos olhos dos seus amantes, e ninguém a livrará da minha mão”. Agora, quanto mais ele pensa sobre o que ele está pagando por ela, mais louco ele se torna, e agora ele está voltando para onde começou.

Ele diz: “Farei cessar todo o seu gozo, as suas Festas de Lua Nova, os seus sábados e todas as suas solenidades“. E aqui, você vê a transição o tempo todo. Você não sabe se ele está falando sobre a esposa ou Israel. É a imagem de Deus e Seu relacionamento com Seu povo, Israel.

Então, ele muda de marcha novamente no versículo 14, e é tão bonito. E este é Deus com Israel tanto quanto Oseias com Gomer. “Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração”. Ele vai fazer isso. Voltar e tentar cortejá-la novamente. Você pode acreditar nisso? Ele vai encontrar aquela prostituta com todo o seu horrível estilo de vida e seus negócios e tratá-la como se ela fosse uma virgem. É incrível!

Sabe onde ela acaba? Ela termina em um bloco escravo sendo vendida. Ela termina como uma prostituta para venda em um bloco, nua. Eles estão vendendo-a. Ele aparece em 3:2 e diz: “Comprei-a, pois, para mim por quinze peças de prata e um ômer e meio de cevada”.

Francamente, acho que Oseias fez um péssimo negócio, humanamente falando, não é? Quer dizer, quem precisa disso? Mas ele a comprou. “E eu disse a ela, Tu morarás comigo muitos dias, e lhe disse: tu esperarás por mim muitos dias; não te prostituirás, nem serás de outro homem; assim também eu esperarei por ti”. (3:2-3). Foi um convite incondicional. Em outras palavras, ele diz: ‘Você pode ter se sujado, mas eu sou para você ainda, e eu serei sempre para você. E você não pode matar esse compromisso em mim. Você não pode matar esse pacto em mim’. Algo incrível.

A razão pela qual temos tanta dificuldade com isso é porque temos tão pouco do entendimento do coração de Deus e do perdão, não é? É como essa parábola que aprendemos em Mateus 18, onde o homem estava tão disposto a ser perdoado de uma imensa dívida, mas não podia perdoar a seu amigo que lhe devia migalhas. Nós pegamos todo o perdão de Deus, mas temos imensa dificuldade de dar o perdão a outra pessoa.

Então, ele a comprou de volta e a tomou como uma virgem, fez uma aliança incondicional, e disse: “Eu serei para você.” Agora isso é apenas para reforçar em sua mente que o padrão de Deus não mudou, certo? Não mudou. Agora, tenha isso em mente. Arquive isso em algum lugar. A única coisa, até este ponto em nossa discussão, que poderia acabar com um casamento seria um pecado. Qual era o pecado? Adultério. Por que traria o quê? Morte. Muito importante.

Eu quero trazer este estudo particular para uma conclusão – e continuaremos o resto na próxima vez. Efésios 5:22 diz: “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor”. Você conhece este belo e bonito texto, mas deixe-me mostrar-lhe algo. É tão maravilhoso. Este texto é tão puro, maravilhoso que parece absolutamente impossível e incongruente com tudo o que sabemos sobre o casamento.

Agora, isso parece difícil? Quero dizer, você diz: “Você sabe, posso me submeter ao sujeito de vez em quando, mas ‘como ao Senhor’? Quero dizer que é difícil. Eu conheço o cara, e há um monte de coisas que são verdadeiras sobre o Senhor que não são verdadeiras sobre ele”.

Você vê, quase parece muito além de qualquer concepção da realidade. Mas você sabe o que é? É uma reafirmação do princípio da criação original. Em sua perfeição, Adão era o vice-regente de Deus na terra. A intenção original de Deus era de uma esposa gentil, carinhosa, mansa e submissa a seu próprio marido, que reconhecesse – versículo 23 – a sua liderança.

E ela estaria sujeita, no versículo 24, “em tudo”. Voltando àquele maravilhoso papel de ajudante, onde em sua posição de ajudante-submissa à seu cabeça-líder, eles se combinavam para co-reinar na terra, e nenhum deles era diminuído, mas ambos eram exaltados.

E então, “maridos” – versículo 25 – “amem suas esposas”. Na maldição, a mulher procura o controle e o homem procura dominar. Mas aqui neste texto, a mulher quer se submeter e o homem não procura dominar. Ele só quer fazer o quê? “Maridos ” – o quê? – “amem suas esposas.” Purifique-as, alimente-as – verso 29 – ame-as. Você é o protetor, provedor, nutridor, amante, apoiador e etc. etc.

Assim, o ponto do texto aqui é que você tem em Efésios 5 um retorno a Gênesis 1 e 2, no design do casamento. “É possível?”. Tem que ser. E a chave está em 5:18 de Efésios. Paulo diz: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”. Agora, eu creio que quando Cristo vem para um casamento e duas pessoas amam o Senhor Jesus Cristo, se essas duas pessoas andam no Espírito – isto é, suas vidas são controladas pelo Espírito Santo – elas vão “sujeitar-se uma a outra no temor do Senhor “.

E pessoal, nessa conjuntura, estamos de volta para onde eu comecei esta manhã. A razão pela qual mantemos um casamento é porque Deus diz que é Sua prioridade, e o que queremos fazer é nos submeter à autoridade da Palavra de Deus, certo? À medida que caminhamos no Espírito, temos uma maravilhosa submissão uns aos outros, porque reverenciamos a Deus. E as esposas, no poder do Espírito, podem retornar àquela felicidade pré-queda de serem maravilhosamente submissas a seus maridos. E os maridos podem retornar àquela felicidade pré-queda no sentido de serem carinhosos. E onde o pecado entrar, haverá perdão, como Deus perdoou a Israel e Cristo a igreja.

Deixe-me dar-lhe duas palavras para você se lembrar de fazer do seu casamento o que deveria ser. E elas são a chave para isso. Primeira palavra é: abnegação.

Enquanto você entrar em seu casamento exigindo seus direitos, defendendo-se, justificando-se, obtendo o que quer, buscando sua própria realização, seguindo seus próprios desejos, concordando com as tentações da carne, você devastará sua união. Mas, quando você se negar a si mesmo, quando você se negar, disser “não” a si mesmo, você está no caminho certo.

E a outra palavra é: altruísmo. Significa que eu penso mais em você do que em mim.

Eu digo “não” para mim, eu digo “sim” para você. São os dois lados. Eu não tenho que me justificar. Posso ser falsamente acusado. Tudo bem. Eu não sou vingativo. Eu não sou defensivo. Eu digo “não” a mim mesmo e para aquelas coisas que me afastariam da aliança que fiz, do laço amoroso que compartilhamos. Eu digo “não” a essas coisas e eu digo “sim” a meu cônjuge.

Isso não significa que eu concorde com a estupidez ou o pecado do meu cônjuge, mas é para necessidade dele, para o seu bem-estar e para o seu melhor interesse que eu me dou. Eu me abandono. E quando o pecado surge, no coração de autoabandono e abnegação tudo pode ser resolvido tal como estava no coração de Oseias.

Deixe-me fechar com um verso. Em algum lugar na frente de sua Bíblia eu acho que você pode querer anotar este verso, porque reflete sua atitude em relação à totalidade das Escrituras, incluindo o que dissemos esta manhã.

É Isaías 45:9. Escute isto: “Ai daquele que contende com o seu Criador! E não passa de um caco de barro entre outros cacos”. Você entendeu? É muito estúpido, não é? Quando Deus diz algo, é melhor você fazer isso, certo? Seja lá o que for. Se é sobre casamento, ou divórcio, ou qualquer coisa. Se Deus diz, você faz. E ai de quem discute com Ele. “Ai” significa “maldição”, maldita seja a pessoa que discute com seu Criador.

Se Deus te fez, Ele sabe como fazer você funcionar melhor, certo? Se Ele é o fabricante, Ele tem o manual de instruções. E então, voltamos para onde começamos. Ouça: o trabalho do pastor e o papel da igreja é levar você à submissão à autoridade desta Palavra. E nós fizemos isso, e dissemos a vocês o que Deus sente sobre o divórcio. Apresentamos a perspectiva de Deus sobre o divórcio. E a única coisa que podemos dizer em resposta é: “amaldiçoado” ou “ai” seja para a pessoa que luta ou discute com seu Criador.

Posso adicionar uma nota de rodapé? Deus procura o seu bem. Você sabia disso? Ele procura a sua bem-aventurança. Você será abençoado em obediência à Sua Santa Palavra. Foi o que Jesus disse aos fariseus. Quero dizer, essa é a essência. Apenas reafirme a lei de Deus.

Então lhe perguntaram: “Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar?” Quer dizer, se essa é a lei de Deus, por que Moisés ordenou o divórcio? É uma boa pergunta, não é? E na próxima vez vamos responder. Vamos orar.

Pai, queremos nada menos que Tua vontade perfeita, Teu plano perfeito. Abençoe os casamentos nesta igreja. Abençoe os jovens casais que estão comprometidos para casamento. Aos jovens que nem sequer encontraram um parceiro, ó Pai, ajude-os a encontrar o caminho certo, em um relacionamento puro, em um genuíno compromisso de amor e confiança, para que construam um casamento que glorifique Teu nome.

Obrigado pela clateza de Tua Palavra. Não é difícil de entender. Nós sabemos como o Senhor pensa através Dela. E sabemos como é realmente estúpido lutar com Aquele que é nosso Criador. Nós voluntariamente nos submetemos à Tua Palavra e à bem-aventurança que a obediência traz. Abençoes todos os corações hoje e agradecemos em nome de Cristo. Amém.


Esta é uma série de 6 sermões sobre Mateus 19:1-12 e outros textos bíblicos sobre divórcio e novo casamento,  conforme links abaixo.

01. Divórcio e Novo Casamento – Parte 1
02. Divórcio e Novo Casamento – Parte 2
03. Divórcio e Novo Casamento – Parte 3
04. Divórcio e Novo Casamento – Parte 4
05. Divórcio e Novo Casamento – Parte 5
06. Divórcio e Novo Casamento – Parte 6


Este texto é uma síntese do sermão “Jesus’ Teaching on Divorce, Part 2″, de John MacArthur em 17/04/1983.

Você pode ouvi-lo integralmente (em inglês) no link abaixo:

https://www.gty.org/library/sermons-library/2337/jesus-teaching-on-divorce-part-2

Tradução e síntese feitos pelo site Rei Eterno


 

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1 Response

  1. sebastiao nicolau marques disse:

    Todos os estudos são de extrema necessidade para um bom aprendizado da verdade, que liberta. Deus continue abençoando seu ministério.

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