A bênção aos pacificadores

Bem, vamos abrir a Palavra de Deus em Mateus, capítulo 5, verso 9, que diz: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus”.
As chamadas “bem-aventuranças” são um maravilhoso ensinamento de nosso Senhor que resume a questão da salvação. Ele deu este ensino quando começou o grande Sermão da Montanha, o qual se estende até o fim do capítulo 7. Vamos tentar entender o centro de mais esta “bem-aventurança” com algumas perguntas.

As “bem-aventuranças” são um ensino fundamental, são um tipo de cartilha no Evangelho. Um ensinamento muito importante vindo da boca de nosso Senhor. Resume tudo.
Você poderia dizer nas bem-aventuranças (Mateus 5:3-12), temos um resumo do que significa estar no reino, ser salvo, ser um crente e o que significa conhecer Deus. Está tudo embrulhado nestas declarações incríveis.

No versículo 9, o assunto é a paz. E, claro, este é um dos assuntos principais em toda a Bíblia. A ideia de paz, de fato, permeia a Bíblia. Ela abre e fecha com paz.
Deus criou o homem e o colocou em um jardim de paz. Então, veio a queda e a paz foi interrompida, tanto a paz com Deus como a paz entre os homens. Na cruz Jesus trouxe a paz ao coração. Um dia, Jesus voltará e estabelecerá um reino de paz. E no novo céu e nova terra teremos paz eterna.

Então, realmente a história da redenção é a história da paz, da paz perdida, da paz recuperada no coração, da paz reconquistada na terra e, finalmente, da paz reconquistada na eternidade.
Há, de fato, quase quatrocentas referências à paz nas Escrituras. A única razão pela qual, atualmente, não há paz, é porque há um grande conflito acontecendo no mundo que pode ser resumido simplesmente neste sentido: o homem está em guerra com Deus. Esse é o problema. E esse foi o problema desde que Adão e Eva pecaram no Jardim. Desde a Queda, quando a paz foi totalmente interrompida e tirada da Terra, há uma guerra contínua contra Deus.
Não só o homem está em guerra com Deus, como também Satanás e suas hostes de anjos caídos. Consequentemente, há conflito tanto no nível angélico, quanto no nível humano neste universo.

Aprender sobre a paz, o que essa paz significa e como ser pacificador, é crítico. À medida que chegamos à sétima beatitude, chegamos ao sétimo passo, por assim dizer, que sobe a escada da bem-aventurança.
Chegamos a esta questão muito importante: sermos pacificadores. Isso seria dizer que os verdadeiros cristãos são os agentes para restaurar a paz. Temos a responsabilidade de trazer a paz a corações perturbados, trazer a paz onde, de outra forma, haveria apenas conflito.

Deus colocou uma alta prioridade na construção da paz. Deus não deu essa responsabilidade aos políticos, aos estadistas, aos diplomatas, árbitros, advogados, juízes, aos reis, aos presidentes, aos vencedores do Prêmio Nobel da Paz, às Nações Unidas, ao Conselho Mundial de Igrejas etc etc. Não há qualquer ordem eclesiástica ou qualquer conselho de homens que possa produzir qualquer fragmento de uma paz real.

Esses pacificadores, aos quais Jesus está se referindo no Sermão do monte, são muito diferentes, muito diferentes de tudo o que o mundo identificaria como um pacificador.
Assistimos aos contínuos e inevitáveis fracassos dos esforços dos pacificadores segundo o mundo. E, no futuro, virá o maior deles, o anticristo, que será temporariamente bem sucedido, mas, como os demais pacificadores segundo o mundo, nada mais conseguirá senão mais conflitos.

Não temos paz politicamente, socialmente, economicamente, maritalmente. Não temos paz nas nações, nos países, nas cidades ou estados. Não temos paz nas comunidades. Não temos paz em casa. Não temos paz nos corações.
Alguém disse: “Washington tem muitos monumentos de paz. Eles constroem um depois de cada guerra”. Ninguém conseguiu trazer a paz, ninguém.

A ONU surgiu em 1945 como uma resposta aos horrores da segunda guerra mundial e seus mais de 70 milhões de mortos. Ela surgiu como uma agência para a paz mundial, mas, desde que foi criada, não houve um único dia de paz no mundo, nem um dia.
O mundo está cheio de revoltas sem fim, embora o lema das Nações Unidas seja o seguinte: “Para que as gerações seguintes estejam livres do flagelo da guerra”. Desde então, houve conflitos significantes envolvendo mais de 80 nações. Nunca houve um dia de paz.
Em cada nível, não temos paz. E mais pessoas estão sendo mortas com armas nos nossos dias, como nunca antes. Não há paz pessoal, mental, emocional. Angústias atingem os corações da maioria das pessoas. Não há paz familiar e nem paz escolar, como bem sabemos.

E a razão para tudo isso é que não há paz no coração. Consequentemente, o mundo reflete o coração do homem.
Não há paz para os ímpios. O mundo é perverso e todos os homens são ímpios, enganosos acima de todas as coisas e desesperadamente perversos, como disse Jeremias.
E porque o coração é perverso e não conhece paz, ele simplesmente se projeta em todos os seus relacionamentos. O mundo que o homem cria é um mundo sem paz, de caos, de conflito, de problemas, de sonhos frustrados, esperanças e relacionamentos quebrados.
Os pacificadores são desesperadamente necessários. E eles não podem vir do mundo, porque o mundo está cheio de corações que não têm paz. Não podem, portanto, produzi-la.

Agora, Deus oferece pacificadores ao mundo, como vemos aqui no início do Sermão do Monte. Isso indica que há os verdadeiros pacificadores e eles são os que serão chamados de filhos de Deus. Os filhos de Deus são, então, os verdadeiros pacificadores. Se você é um verdadeiro crente, você é um pacificador. Se você é um verdadeiro filho de Deus, você é um pacificador.

Qual é o significado da paz? Quando falamos sobre paz, do que estamos falando?
Suponho que para muitas pessoas a paz poderia ser definida como a ausência de guerra ou de conflito. Mas, isso realmente não é a definição de paz para Deus.
A definição de Deus para paz não é a ausência de animosidades, guerras ou conflitos. Se fosse assim, o cemitério seria uma amostra de paz. E não é.
Nas Escrituras, a paz não é a ausência de algo, mas a presença. É a presença de tudo o que é abençoado.

Quando dois judeus se encontram, eles dizem “shalom”. Eles não querem dizer com isso: “Que você não tenha mais guerras”. Mas, em vez disso: “Que você possa desfrutar da plena satisfação, a calma, a tranquilidade que Deus traz”.
A paz é uma força criativa que produz bondade e bem-estar. Não é apenas a ausência de algo, é a presença de algo. Não é simplesmente a ausência de conflito, é a presença de intensa bondade.
A paz não cria um vácuo, um lugar onde não existe nada. Não é apenas a ausência de conflito e a presença de nada. Não é apenas uma guerra fria. Não é apenas uma trégua.

Agora, há uma espécie de paz mundana que nada mais é do que a fuga de questões. É uma paz desconfortável. É uma trégua que é produzida pelo fato de que você simplesmente não vai falar, porque se você abrir a boca, você sabe que a guerra vai começar.
Então, você só mantém a boca fechada e deixa aquilo ardendo dentro de você. Abstém-se de se posicionar com a verdade para que uma falsa paz seja preservada.
Essa é uma situação muito perigosa. Você está apenas deixando a verdadeira questão se esconder, uma trégua ardente que muito provável se transforme em conflito maior.

Deus nunca nos diz para fazer isso. Ele nunca nos diz para apenas mantermos a boca fechada para que possamos, de alguma forma, viver em uma tranquilidade superficial. Ele nunca nos permite sermos confortáveis, fugindo de questões apenas para manter a paz, apenas para manter todos tranquilos. Ele nunca nos permite evitar enfrentar o pecado e o erro por causa de alguma trégua superficial.

A paz descrita da Bíblia vence o erro, confronta o pecado e produz uma verdadeira paz. O tipo de paz da Bíblia é a paz que existe depois que a luta foi resolvida. A maior paz não é a guerra fria, a maior paz vem depois da guerra quente. Essa é a verdadeira paz. Tiago 3:17 e Hebreus 12:14 dizem:

Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.
Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.

Em outras palavras, não há uma verdadeira paz por você não enfrentar o pecado e o erro, preservando-os em um tipo de trégua superficial. Siga a paz que está associada à santidade. Siga a paz que é primeiramente pura e reflete a sabedoria que é de cima, a verdade.
Bem, queremos evitar todos os conflitos desnecessários. Mas certamente não queremos sacrificar a verdade. Nós não queremos algum tipo de paz que seja o produto da verdade sacrificada ou o produto de justiça comprometida ou indiferença ao dever espiritual. Esse tipo de paz é uma desonra ao Senhor, improdutiva, superficial e enganadora.

Na verdade, em Mateus 10:34, Jesus disse: “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada”. Antes que a paz possa vir, a espada tem que descer.
O que Jesus estava dizendo? Ele está falando dos conflitos inevitáveis que a verdade produzirá entre as trevas e a luz. E isto seria tão forte, que Jesus completou nos versos 35 e 37:

Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; E assim os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.

Esta é a espada. Antes que venha a verdadeira paz, tem que haver a espada que desce. O confronto é necessário, o desmascaramento do pecado é necessário.
O mundo precisa ser confrontado com a verdade, não importando se traz divisão ou não, porque a única paz que irá satisfazer Deus é a paz que vem após a confrontação.

Não abandone a verdade, a doutrina, a convicção e o princípio. Não proclame a existência da paz onde não há paz real. “Todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (II Timóteo 3:12).
Viver uma vida piedosa é perturbador, seja onde você estiver. Por quê? Você está enfrentando e confrontando o pecado.
Mas, quando a paz real vem, não foi porque evitamos problemas. A verdadeira paz vem quando a batalha é travada, terminou e a verdade prevaleceu. A verdadeira paz é a que ocorre quando a verdade prevalece.

A única maneira pela qual a igreja experimentará a verdadeira unidade é quando ela pensar o mesmo. Porém, desde que esse mesmo esteja em conformidade com as Escrituras Sagradas.
A paz que Deus busca é a paz que vem àqueles que concordam com a verdade de Deus. O cristão que entra em conflito por causa da verdade, que voluntariamente combate o erro, que confronta mentiras e falsidades, que aponta a heresia e pecado, não é um divisor, nem perturbador, ele é um pacificador, porque ele está trabalhando em direção à verdadeira paz, aquela fundamentada na verdade, a única paz que Deus reconhece. Em Lucas 12:51, Jesus disse:

Supondes que vim para dar paz à terra? Não, eu vo-lo afirmo; antes, divisão. Porque, daqui em diante, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três. Estarão divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra.

Ou seja, antes que você possa ter uma paz verdadeira, você terá uma ruptura. A verdadeira paz só pode vir, repito, quando a verdade reina e todos concordam com essa verdade.
Hoje há um pensamento no meio da igreja de que não podemos discordar, mesmo quando a verdade é violada. A regra atual é: “Vamos nos reunir e falar apenas sobre o que concordamos. Vamos esquecer o que nos divide”. Esse é o tipo de pensamento do ecumenismo, que é uma estrutura de apostasia e se opõe à verdade.

Jesus nunca pronunciou bênçãos sobre os apóstatas que se opuseram a Ele. Jesus nunca buscou pontos de conciliação com os fariseus e saduceus. Ele se opôs firmemente contra aqueles que portavam o engano.
Jesus não veio construir uma falsa paz, mas a verdadeira paz. Ele teve que enfrentar os terríveis problemas a fim de trazer a paz real. Assim foi com aqueles a quem Ele comissionou.

Você concordaria que Jesus foi o maior pacificador que já andou nessa Terra? Claro que sim, não é mesmo? Que tipo de paz Ele nos ofereceu? A Paz com Deus.
E Ele era uma pessoa perturbadora na sociedade? Sim. Tão perturbador, que quase toda a população de Israel se voltou contra Ele e O executou numa cruz.
O mundo olhou para Ele e disse que Ele era tudo, menos um pacificador. Ele perturbou, assim como os profetas de outrora. Ele perturbou Israel.

Por favor, compreenda isto: Os pacificadores bíblicos não são simplesmente pessoas quietas e tranquilas que não querem levantar problemas. Não. De certo modo, um verdadeiro pacificador não tolerará ver Deus sendo desonrado.
Ele procura paz que exige a verdade. Ele procura trazer à luz o conflito, para resolvê-lo e prevalecer através da verdade. Isso é o significado da paz aqui.

Agora, vamos falar, em segundo lugar, qual é a ameaça à paz. Bem, em uma palavra, o pecado. A rejeição da verdade ou nossa conduta.
Paz é oriunda de bondade e justiça. Os inimigos da paz são a injustiça e o pecado. Assim, para que haja uma paz real, o pecado tem de ser tratado.
Tiago 3:18 diz: “Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz”. A semente, cujo fruto é a justiça, é semeada em paz por aqueles que fazem a paz. Os pacificadores semeiam sementes de justiça. Eles confrontam o pecado, porque a única verdadeira paz é a paz que se ganha quando o pecado foi confrontado.

Volte para a primeira beatitude. Aqui, você tem o fluxo daqueles que vêm a Deus, por assim dizer.
Em primeiro lugar, eles vêm pobres de espírito. Isso significa que eles estão falidos espiritualmente. Eles estão sobrecarregados com seu pecado. Eles percebem sua iniquidade, e sabem que não têm nada para ser creditado como justo.Assim, eles estão de luto e choro por causa dessa condição. Este é o reconhecimento do pecado em uma atitude de penitência. Eles tornam-se mansos e humildes. Estão famintos e sedentos pela justiça.
Eles são, então, beneficiários da misericórdia de Deus e são purificados, tornando-se puros de coração. E tornando-se puros de coração, eles se tornam pacificadores. Agora que eles são os pacificadores, sofrem perseguição por causa da justiça.

Os verdadeiros pacificadores serão perseguidos, porque há algo que está no caminho da paz real e eles sabem que é o pecado. Somente quando esse pecado é confrontado é que vem a verdadeira paz.
Devemos trazer, então, para os problemas dos corações dos homens, uma verdadeira paz. Não uma trégua desconfortável, não uma paz falsa, mas algo real.

Para ser um pacificador, você deve ter passado por esse fluxo da bem-aventurança. Você deve ter tido uma visão de si mesmo, que é muito diferente da maioria das pessoas.
Se você perguntar às pessoas o que elas pensam sobre si mesmas, elas vão dizer: “Eu me sinto muito bem comigo mesmo, estou muito orgulhoso de mim mesmo e do que consegui”.
Porque elas foram ensinados que, para serem pessoas saudáveis, elas têm que ter autoestima elevada. Isto é orgulho. Os pecadores sempre foram orgulhosos. O que seria algo desprezível, tornou-se uma grande virtude no mundo caído.

O pacificador não tem nada para se orgulhar, mas que deve ser humilde, sabe que está falido, destituído de tudo, que deve ser manso, ter fome e sede de justiça e ter desesperadamente necessidade da misericórdia de Deus.
Ele sabe que é uma alma miserável, que não merece nada, não tem direitos e nem privilégios. Odeia seu “eu” natural. Apenas olha para Deus e clama por Sua misericórdia.
Um pacificador é aquele cujos pecados foram tratados em Cristo. Ele recebeu uma nova natureza, um coração puro. Ele tem uma nova perspectiva.
O pacificador está disposto a sofrer injustiça, como Jesus. Ele não é um problema para si mesmo e diz como o apóstolo:

Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece (Filipenses 4:12-13).

Portanto, é uma abordagem totalmente diferente da vida. O pacificador é aquele que se tornou pacificador porque fez a paz com Deus. Mas, estas seriam as pessoas menos prováveis que o mundo escolheria para serem seus pacificadores.

Eu sempre vejo pessoas sendo enviadas pelo mundo inteiro para fazer a paz. E eles vão, fazem um acordo, até que a próxima bomba exploda.
O melhor que o mundo poderia fazer é enviar um grupo de verdadeiros cristão com a mensagem do evangelho da paz. Mas, isso nunca iria passar em suas mentes, porque os verdadeiros cristãos são como uma espécie de escória para o mundo.

Os reinos mundanos sempre deram suas honras mais altas aos guerreiros, aos soldados, aos orgulhosos, aos poderosos, aos dominantes e aos prepotentes, e não consideram os cristãos como capazes de fazer a paz.
Mas, a verdadeira paz vem somente através do evangelho. Os verdadeiros cristãos são, de fato, os pacificadores do mundo.

Agora, não precisamos esperar que o governo nos dê a oportunidade de agirmos como pacificadores. Podemos fazer isto como parte da missão que o Senhor nos ordenou na pregação do Evangelho.
A responsabilidade é aproveitar todas as oportunidades que temos na vida para ser um pacificador e usá-las para a glória de Deus.

Assim, a questão, você vê, é que os homens estão em guerra com Deus em seus corações. Eles nunca serão capazes de ter paz uns com os outros, a menos que tenham paz com Deus. Os verdadeiros cristãos são os pacificadores que lhes dizem como ter paz com Deus, porque desfrutam dessa paz em suas próprias vidas.
Sempre que uma pessoa estiver em guerra com Deus, também estará em guerra com todos os outros. Isto só pode ser resolvido a partir do coração.

É por isso que o Salmo 85:10 diz: “A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram”.
Você não vai ter paz sem justiça. Enquanto uma pessoa não foi transformada pelo Evangelho, ela está morta em seus delitos e pecados, e nunca poderá ser agente da verdadeira paz.
Nunca haverá paz, porque “a justiça e a paz se beijaram”. Jesus veio trazer a paz, mas antes de tudo, há uma espada. A paz não é construída sobre a injustiça.

Bem, deixem-me fazer uma terceira pergunta, e isso é muito óbvio quando pensamos nisso. Quem é a fonte da paz? Falamos sobre o significado da paz e qual é a ameaça à paz, que é o pecado. Mas, quem é a fonte da paz?

2 Coríntios 13:11 diz, “O Deus da paz”. 1 Coríntios 14:33 diz: “Deus não é o autor da confusão, mas da paz”. Deus é o autor da paz. Deus é a fonte da paz. Ele é a única fonte de paz.
Romanos 15:33 diz: “Ora, o Deus de paz seja com todos vós, amém”. Filipenses 4:9 diz: “Deus de paz será convosco”. I Tessalonicenses 5:23 diz: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo”. Hebreus 13:20-21 diz:

Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas, Vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém.

A paz pertence a Deus, ela não pertence ao homem. Somente Deus é a fonte da paz e a paz reside em Deus como uma parte essencial de Sua natureza.
Quando Deus se encarnou, o homem Jesus, você se lembra qual era a mensagem dos anjos? “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens” (Lucas 2:14). Efésios 2:14 diz que “Ele é a nossa paz”.

Deus é a fonte da paz. Ele enviou o verdadeiro pacificador ao mundo, Jesus Cristo. E é pela morte e ressurreição de Jesus Cristo que os pecadores podem ser reconciliados com Deus. Veja Colossenses 1:20, que diz:

E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.

Você não pode ter paz em seu coração, em sua casa e em seu país, até que você conheça o Deus de paz através do pacificador Jesus Cristo. Na cruz, Jesus fez a paz entre Deus e o homem. Por quê? Porque Ele satisfez a justiça de Deus por levar nossos pecados em Seu próprio corpo. Uma verdade gloriosa do evangelho.

Efésios 6:15 chama o Evangelho de “Evangelho da paz”. Isso é uma grande declaração. A boa notícia é que você pode ter paz com Deus. Essa é a boa notícia.
Cristo é chamado nas Escrituras de “Príncipe da paz”. Em João 14:27 Jesus diz: “Deixo-vos a minha paz, a minha paz vos dou”. O Espírito Santo é chamado de o Espírito de paz. A paz é um fruto do Espírito. Toda a salvação está envolta em paz. Juízes 6:24 diz: “O Senhor é paz”.
Jeremias 29:11, diz: “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz”.
Se há paz, tem que vir de Deus. E vem de Deus somente através de Cristo. Em João 16:33, Jesus diz: “Estas coisas vos tenho dito, para que em Mim tenhais paz”.

Assim, se quisermos ser pacificadores, temos que receber essa paz de Deus. E isso vem a nós através de Cristo, pelo poder do Espírito Santo.
Amado, o que esta afirmação incrível está dizendo aqui em Mateus 5:9, é que há apenas um grupo de pacificadores na face da terra, que são aqueles que conhecem o Deus verdadeiro e fizeram a paz em seus corações com Ele, através do sangue da cruz de Jesus Cristo.

Os verdadeiros cristãos são os únicos pacificadores que há no mundo. Os psicólogos e psiquiatras gostariam de se ver como pacificadores, mas toda a paz que eles produzem é artificial, superficial, manipuladora, porque eles não podem trazer a mensagem que muda o coração.
Os verdadeiros cristãos são os autênticos pacificadores, porque pregam o evangelho da paz, sobre o Deus da paz que enviou o Príncipe da paz e que por Seu Espírito concedeu a paz aos pecadores arrependidos. Uma verdade tremenda. II Coríntios 5:17-21, diz:

Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo…

Os verdadeiros cristãos são os mensageiros da paz, da reconciliação do homem com Deus. Eles têm a responsabilidade de dizer ao mundo que podem ser reconciliados com Deus. Isso é paz. A guerra pode acabar. Os pacificadores evangelizam os perdidos, os que não têm paz, para que venham à paz. Não há paz para os ímpios.

Então nós somos os embaixadores. Nós somos o corpo de paz espiritual. Nós somos os únicos pacificadores na face da terra. Nós somos. Ninguém mais, apenas nós. E o mundo não entende isso. E o que torna mais difícil é que temos de começar uma guerra antes que possamos trazer uma paz verdadeira.
Temos de trazer o seu pecado à sua consciência. Temos de enfrentar a sua iniquidade e o seu erro, o seu pensamento errado, a sua vida errada, a fim de trazer uma verdadeira paz.
Portanto, não somos vistos como a fonte da paz, somos vistos como a fonte de conflito, assim como Jesus era. Mas, para aqueles que ouvem nossa mensagem e creem nela, eles entendem que somos os pacificadores e eles se juntam a nós para fazerem parte do corpo da paz.

De que maneiras nós somos pacificadores?
Em primeiro lugar, quando fazemos a paz com Deus. É onde começa. Quando cremos no evangelho da paz, reconciliamo-nos com Deus e Ele retirou Seu juízo contra nós. Não somos mais inimigos de Deus. É aí que nos tornamos pacificadores.

Em segundo lugar, somos pacificadores porque ajudamos os outros a fazerem a paz com Deus. Isso é evangelismo. Em paz com Deus, estamos, portanto, cheios da doce paz. Vivemos em paz e demonstramos essa paz. E nos tornamos os anunciadores dessa paz. Convocamos os pecadores a se encontrarem com o Príncipe da Paz, a abandonarem o seu pecado e abraçarem o único que pode trazer a paz ao coração perturbado.

É estarrecedor ver esses criminosos que abrem fogo contra as pessoas, como vemos muitas vezes. E muitos concluem que essas pessoas problemáticas deveriam ter recebido cuidados psiquiátricos para não se tornarem criminosos.
Nós vivemos em um mundo cheio de pessoas perturbadas e algumas delas pegam armas para praticar esses crimes. É apenas uma questão do grau do  problema de cada um e como ele se manifesta socialmente.
Um mundo de conflitos, casamentos se desintegrando, famílias estraçalhadas ao vento, pessoas incapazes de se relacionar bem com os outros. Um mundo de pessoas perturbadas, sem paz.

E a solução que o mundo enxerga é sugerir algum tipo de psicoterapia. Mas, os profissionais da psicoterapia não são os pacificadores. Eles podem até ajudar pessoas a modificar alguns comportamentos, mas não podem pacificá-los.
A pacificação genuína só pode vir através do evangelho, da salvação. É disso que o mundo precisa. Ele precisa se arrepender de seu pecado, de seu ódio, de sua amargura, de sua hostilidade, de sua má intenção e de seu comportamento assassino e abraçar Jesus Cristo, o único que pode trazer paz ao coração.
Você acredita nisso? Esse é o evangelho. Paulo era um assassino e tornou-se um pacificador. Quem operou na vida dele? O Senhor Jesus.

Há poucos dias, a rádio desta igreja transmitiu o testemunho de Johnny Dean. Ele foi executado, após passar 15 anos no corredor da morte.
Ele tinha um registro bastante longo de crimes. Por fim, em um assalto ele matou um xerife da polícia e foi condenado à morte. Era um homem perturbado e com uma infinidade de problemas.

No corredor da morte, ele começou a ouvir nossa rádio e encontrou a Cristo. Ele começou a devorar a Palavra de Deus e ficou deslumbrado com a teologia puritana. Aprofundou-se extremamente no estudo das Escrituras, mesmo sendo uma pessoa de baixa instrução. Ele se tornou um pacificador no corredor da morte e ministrou a paz aos corações perturbados que estavam lá na fila da morte.

Ele manteve contato conosco por quatro anos antes de sua execução. Foi executado há apenas algumas semanas. Ele estava um pouco triste por não ter tido tempo para conhecer mais da Palavra de Deus.
Poucos dias antes de sua execução, estivemos com ele no corredor da morte, quando pudemos fazer a entrevista, onde ele deu seu testemunho, que foi ao ar em nossa rádio há poucos dias. Ele basicamente disse: “Não se preocupe comigo, eu vou para o céu. Fui reconciliado com Deus”.

E ele falou sobre como o Senhor o usou para ser pacificador no corredor da morte, diante daqueles que também esperavam o momento de serem executados.
Ele escreveu uma bela carta para a família da vítima, o homem que ele havia matado. É claro que havia amargura, hostilidade e ódio da parte desta família em relação a ele. Durante todos esses quinze anos, eles esperaram que ele fosse logo executado.
E sua mensagem para eles foi: “Não pensem que quando eu for executado vocês encontrarão paz. A única forma de vocês encontrarem a paz é se reconciliando com Deus através de Jesus Cristo. Estou recebendo o que a lei diz que eu mereço, mas agora eu só quero estar com meu Senhor”.

Ele foi executado cinco dias depois de fazer aquela entrevista para o programa de nossa rádio. Aquela família não encontrará paz em sua execução.
E quando lhe perguntaram: “O que você sente quando pensa em sua execução?” Ele respondeu: “Não penso em mim, penso na tristeza da minha família, penso nas pessoas que acham que isso lhes trará paz, mas não vai. Sei que estarei partindo para estar com Cristo”.

Ele foi um verdadeiro pacificador, assim como foi Paulo. Ele sabia como trazer a paz. Infelizmente, muitas pessoas não estão dispostas a aceitar a paz que oferecemos através do evangelho.
Nós somos os arautos da cruz. Somos os verdadeiros pacificadores. Somos os embaixadores da paz. Nós somos os que pedimos aos pecadores para se reconciliarem com Deus e chegarem à cruz, onde a paz é feita. Não somos pacificadores apenas quando fazemos a paz com Deus e quando levamos a mensagem de paz para os perdidos.

Em terceiro lugar, outra forma de sermos pacificadores, e isso é importante, é quando ajudamos outros crentes a fazerem a Paz. Compreendemos que agora que fizemos a paz com Deus, esta paz divina deveria governar nossos corações, não deveria? Colossenses 3:15 diz isso.

Uma vez que fizemos a paz com Deus e uma vez que nos tornamos os anunciadores da paz com Deus, também precisamos ser úteis a Deus em fazer a paz com os outros. “Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele”, diz Mateus 5:25. Devemos ser rápidos em declarar a paz em tempos difíceis. Romanos capítulo 12:18-21 diz:

Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.

Em outras palavras, mesmo com pessoas que estão longe da cruz, procuramos não incomodá-las desnecessariamente. E, certamente, com as pessoas dentro da família de Deus, procuramos ser pacificadores.

Gostaria de encorajá-lo, como um cristão, a ser um pacificador. Seja um pacificador. Você não pode fazer a paz sempre quando você está proclamando o evangelho, pois o evangelho traz consigo a espada.
Mas, nas questões da vida, que vêm e vão, as pequenas irritações da vida, os conflitos relacionais ao seu redor, particularmente entre os crentes, seja um pacificador.
Engula seu orgulho. Assuma a posição correta e admita o erro. Esqueça a ferida. Deixe o amor cobrir uma multidão de pecados. Não transforme tudo o que é feito contra você em algum problema gigante. Jesus disse para termos paz uns com os outros, Marcos 9:50.

Se for construir uma ponte entre eu e você, eu tenho que começar a construir do meu lado. Ok? Você já viu uma ponte sendo construída? Eles não começam no meio, mas em ambos os lados e, passo a passo, unem os lados e a ponte estará pronta. Todo o processo na construção de uma ponte envolve delicadas, precisas e conectadas ações. Isto é pacificar.

Às vezes, os pacificadores não dizem nada. Apenas deixam o amor cobrir. Os pacificadores nunca são defensivos, nunca são autoprotetores, nunca são vingativos.
Os pacificadores não dão desculpas para o que fizeram que pode ter causado conflito. Os pacificadores estão sempre dispostos a aceitar sua responsabilidade pelo que fizeram. Os pacificadores estão sempre procurando como eles podem fortalecer os relacionamentos. Seja um pacificador. Seja um pacificador.

Fuja das fofocas, elas não produzem paz. Elas apenas espalham o conflito. Não seja orgulhoso e egoísta, não viva no amor a si mesmo, buscando seus próprios interesses (Filipenses 2:21).
“O orgulhoso de coração levanta contendas” (Provérbios 28:25). O orgulho apenas abre o caminho para destruição. Seja humilde, isso é o que um pacificador tem que ser.

Bem, finalmente, qual é o mérito da paz? O que vem a nós como resultado dela?
Bem, uma grande bênção. Os pacificadores serão chamados filhos de Deus, porque eles refletem o caráter de Deus.
Quando você é um pacificador, você tem uma semelhança com Deus, seu Pai. Um filho traz consigo características de seu pai.

Isso é apenas mais uma marca de um verdadeiro cristão. Os verdadeiros cristãos são pacificadores e, portanto, são chamados filhos de Deus, porque só eles refletem a natureza de seu Pai. Que honra tremenda, não é?
Jesus chamou aqueles que faziam parte da liderança religiosa de “filhos do diabo” (João 8:44), “mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome” (João 1:12). Que gloriosa tremenda verdade!

Como filhos, somos honrados e preciosos para Deus. Ele é galardoador de Seus filhos. Mas, os ímpios, diz a Bíblia, são “como a palha que o vento espalha” (Salmo 1:4), são como uma escória. Porém, os filhos de Deus são preciosos.
Isaías disse que os ímpios deixaram seu nome para uma maldição. Mas, Isaías também disse que os nomes dos filhos de Deus serão perpetuados. Cristo os carrega em Seu coração. Estão escritos no livro da vida do Cordeiro.
Até as lágrimas dos filhos de Deus são preciosas. O Salmo 56:8 diz: “Contaste os meus passos quando sofri perseguições; recolheste as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro?”.
Deus controla todo o nosso sofrimento e tristeza. E quando morremos, a Palavra diz: “preciosa aos olhos do Senhor é a morte de Seus santos.” Isaías 43:4 diz: “Visto que foste precioso aos meus olhos, também foste honrado, e eu te amei “.

Quer dizer, ser um pacificador, ter sido salvo pelo Príncipe da paz, o Deus da paz, o Espírito da paz, ter-se tornado um pacificador é ter-se tornado um filho de Deus.
E Deus coroa seus filhos com as mais altas e nobres honras. Somos nós os príncipes da terra. Somos nós os verdadeiros reis e sacerdotes. Somos nós os herdeiros com Cristo. A nós será concedido assentarmo-nos com Cristo em Seu trono, como Ele se assentou com Deus em Seu trono (Apocalipse 3:21).

Você realmente entende o grande privilégio de ser um filho de Deus? Significa que Deus tem um amor eterno, pessoal por você. Significa que Deus carrega suas fraquezas e pecados e o perdoa incessantemente.
Lembro-me de Números 23:21, onde diz: “Ele não viu iniquidade em Jacó”. Porque você se tornou Filho de Deus por meio da cruz de Cristo, Deus aceita seu sacrifício imperfeito, seu serviço imperfeito. Ele cuida de seus filhos, tudo contribui para o bem daqueles que amam ao Senhor (Romanos 8:28).

Por você ser filho de Deus, a você é concedida a revelação da verdade eterna e a libertação da maldição do pecado. Você se torna um herdeiro com Cristo e se torna alvo do amor e zelo divino.

O Deus da paz enviou o Príncipe da paz para nos dar o Espírito de paz e nos fazer pacificadores. E assim nos tornamos filhos de Deus. Este é um grande privilégio.
Isto nos leva para as próximas bem-aventuranças. A realidade é que, apesar de sermos pacificadores, produzimos um conflito inicial, porque para trazer a verdadeira paz temos de enfrentar a ameaça à paz, que é o pecado. E vamos ver isso na próxima vez. Vamos orar.

Esta é uma verdade tão rica, tão rica e tão fundamental, Pai. Obrigado por colocá-la tão maravilhosamente nas páginas das Escrituras.
Estamos tão encorajados por ela, tão entusiasmados com isso. E, no entanto, temos uma grande responsabilidade, porque somos os pacificadores.
Ajuda-nos a não ter medo de enfrentar. Ajuda-nos a não comprometer a verdade ou a justiça, por uma falsa trégua, mas a trazer a verdade para que ela vença o erro.
Traga a justiça para sustentar a verdade, para que ela possa vencer o pecado e, portanto, trazer a verdadeira paz. Como nós Te agradecemos que em Tua misericórdia e graça o Senhor nos procurou e fez a paz conosco e nos fez pacificadores.
Somos grandemente privilegiados e profundamente gratos. E para qualquer um aqui nesta noite, ó Deus, que não fez a paz Contigo, que ainda não se viram a si mesmos como pecadores, que não creram no Cristo da cruz e no Cristo da ressurreição, que venham à cruz, abracem Aquele que morreu por eles.
Que seja esta a noite em que abracem o Salvador e encontrem finalmente a paz e se tornem pacificadores. Que chamado elevado! Que privilégio! Que Tu operes poderosamente nos corações esta noite. Oramos em nome do Príncipe da paz, nosso Senhor Jesus. Amém.


Esta é uma série de  sermões de John MacArthur sobre o Sermão da Montanha

Clique aqui e veja o índice com os links dos sermões traduzidos já publicados desta série

Clique aqui e veja também o índice com os links dos sermões traduzidos sobre o Evangelho de Mateus


Este texto é uma síntese do sermão “The Only Way to Happiness: Be a Peacemaker”, de John MacArthur em 26/07/1998.

Você pode ouvi-lo integralmente (em inglês) no link abaixo:

https://www.gty.org/library/sermons-library/90-195/the-only-way-to-happiness-be-a-peacemaker

Tradução e síntese feitos pelo site Rei Eterno


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