Oração de Jesus em João 17 (Parte 3)


Esta é a síntese do terceiro sermão de John MacArthur sobre a oração de Jesus em João 17. Veja no fim do texto o link dos demais sermões.


João 17
20 E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim;
21 Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.
24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.
25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.

O capítulo 17 do evangelho de João relata uma grande oração do Senhor Jesus, marcando o fim de seu ministério terreno. Jesus estava falando com o Pai sobre três assuntos:

  • Versículos 1-5 sobre Si mesmo 
  • Versículos 6 a 19 sobre os Seus apóstolos 
  • Versículos 20-26 em relação a todos os que viriam a crer nele.

Vimos os dois primeiros nas vezes anteriores [veja links do fim deste texto], agora vamos ver a partir do versículo 20 até o fim do capítulo, quando Jesus está intercedendo pela sua igreja. Ele diz: “E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim” (v.20), referindo-se aos Apóstolos e aqueles que creriam ao longo dos séculos.

Há grandes e profundas verdades nesta oração, mas há algo marcante: O incrível amor que Jesus tem para com suas ovelhas. Isso o leva a esta oração. E de fato, “o amor de Cristo nos constrange” (II Coríntios 5:14)

Você se lembra, em João 13, Jesus lava os pés dos discípulos, demonstrando seu amor para eles. Mas aqui, no capítulo 17, há uma profunda expressão do amor, não de uma ação física, mas em uma comunhão espiritual com o próprio Deus.

Ele tem seus discípulos em seu coração e os leva ao trono do Pai, invocando em nosso nome os recursos do alto. Um tremendo amor. Logo depois, Jesus foi para a cruz morrer por aqueles por quem Ele tinha acabado de interceder. Não existe maior evidência de Seu amor do que foi visto na cruz. Mas ao lado da cruz há esta imagem incrível de Sua intercessão sacerdotal, demonstrando quão profundamente Ele nos ama.

Olhando para os versículos 20 a 26, observamos três coisas:

  • Os súditos de Sua oração;
  • Os pedidos de sua oração;
  • E a confiança de sua oração.

Os súditos de Sua oração

Como vimos nos versículos de 1 a 5, Jesus orou basicamente por si mesmo, não egoisticamente, mas para que Ele fosse glorificado com a mesma glória que Ele tinha com o Pai, após ter realizado a obra que o Pai o havia enviado para realizar.

E, em seguida, nos versículos 6 a 19, Ele orou por seus discípulos, particularmente os onze apóstolos que estavam com ele naquele momento, que seriam os pregadores do evangelho e, em grande parte, os escritores do Novo Testamento.

E agora, a partir do versículo 20, Ele ora para além dos Apóstolos, e incluiu todas as pessoas, de todas as idades, nações, culturas… As pessoas que, ao longo de toda a história, creriam nele.

Veja o versículo 20: “E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim”.

Há três coisas, pelas quais, Jesus diz: “Eu não oro”.

  • A primeira está no verso 9: “Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus”. Ele não é o Sumo Sacerdote do mundo não regenerado. Ele intercede por seus discípulos.
  • A segunda está no verso 15: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal”. Ele não ora para que os crentes fiquem fora do mundo, mas para serem guardados do mal. Por quê? É fundamental que eles estejam no mundo para avançar o reino de Deus através da pregação do evangelho.
  • A terceira está no versículo 20: “E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim”.
    Ele ora não só pelos apóstolos, mas por todos que, em todos os tempos, creriam nele.

O soberano olho onipotente do Senhor Jesus contempla entre os séculos, desde aquele momento até o fim da história da redenção, todos os seus verdadeiros seguidores ainda por vir, cujos nomes já estavam escritos no Livro da vida do Cordeiro.

Deus já havia estabelecido Sua afeição sobre eles, quando eles foram eternamente abraçados em uma aliança que iria trazê-los das trevas para a luz e do inferno para o céu. E assim Jesus ora por pessoas que não haviam nascido ainda, mas elas já estavam em Seu coração. Ele estava indo para cruz por elas também.

Portanto, esta não é uma oração geral. Esta é uma oração muito específica e Ele está muito especificamente orando por você, por mim e todos os outros crentes em toda a história redentora até o fim dos tempos.

Este é Jesus intercessor. Ele revela Seu coração amoroso. Ele nos dá uma visão sobre a Sua obra de intercessão. Jesus está sempre intercedendo por seus discípulos, em todo tempo (Hebreus 7:25) Ele os identifica como “aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim” (v.20). A verdadeira salvação vem da fé.

Jesus sabia quem eram eles, cujos nomes estão escritos no Livro da Vida. Mas tudo isso não é concretizado sem a fé pessoal. Então, Ele ora por aqueles que creriam nele.

E como é que eles acreditariam? “Pela sua palavra”, que é a palavra dos Apóstolos. O evangelho pregado através dos apóstolos e pelas Escrituras que eles escreveram pelo Espírito Santo, são as fontes da verdade do evangelho, através das quais, homens e mulheres têm crido ao longo dos séculos, e assim, alcançado a salvação.

  • Eles deram um relato da vida, da morte, da ressurreição, da ascensão e da glorificação de Cristo.
    Eles nos deram os quatro evangelhos, onde temos toda a obra de Cristo, inclusive seus ensinos, e no livro de Atos como a igreja cresceu. Através desses escritos continuaram a dar testemunho do Salvador.
  • E, em seguida, alguns deles foram inspirados para escrever as cartas, como sabemos. E lá eles gravaram todo o significado teológico de tudo o que Jesus disse e fez.
  • Eles, então, são fontes exclusivas do evangelho, da verdade salvadora, “de sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10:17).

Então, quando pregamos o evangelho, pregamos a Palavra dos apóstolos. É por isso que no livro de Atos diz que os convertidos “perseveravam na doutrina dos apóstolos” (Atos 2:42).

É uma coisa incrível pensar que naquele momento havia apenas doze deles. E um deles era um desertor e traidor. E quando Jesus foi preso, os demais fugiram. Mas, para todos os tempos, aqueles homens deixaram um legado para alcançar multidões para Cristo.

A confiança de Jesus quanto a isto era inabalável. Jesus estava orando por aqueles que, Ele sabia em sua onisciência, seriam salvo pelo poderoso testemunho daqueles discípulos tão fracos naquele momento. Ele confiou plenamente na obra do Espirito Santo.

É incrível pensar que há dois mil anos atrás, Jesus estava orando por você, assim como morrendo por você. Somos Sua posse pessoal, um dom de amor do Pai, amado pelo Filho, guardado, protegido e algum dia a ser levantado para a glória.

E você vê Cristo aqui, intercedendo por aqueles que viriam a crer. E é assim que Ele cuida de nós agora, esta constante intercessão continua e continua. Nossa gratidão por ele é eterna.

Os pedidos de sua oração

Realmente há apenas duas coisas nos versículos 21 a 24. Com mais tempo, poderíamos extrair muitos aspectos profundos e ricos. Mas, resumidamente, existem duas coisas na mente de Jesus: Ele ora por nossa unidade e por nossa comunhão eterna com Ele.

1. Jesus ora por nossa unidade

No versículo 21: “Para que todos sejam um”. Esta é uma afirmação muito simples, mas pode ser difícil separar o que Ele está falando. É um verso muito popular e muito utilizado por aqueles que gostariam de nos levar a um ecumenismo, quando são relativizadas as doutrinas bíblicas para se obter uma falsa unidade. Assim, todos se abraçam, e de mãos dadas descartam qualquer doutrina ou qualquer coisa que divida. Esse versículo é usado para intimidar pessoas que têm convicções fortes em sua fé.

Alguns até sugerem que o que ele está falando é que só deve ter uma igreja em cada cidade. Outros pensam que isso é algum tipo de unidade prática, onde precisamos mostrar que todos nos damos muito bem e que nós cuidamos uns dos outros e apoiamos uns aos outros.

Todas essas coisas certamente desempenham um papel na vida da igreja, mas eu não penso que qualquer uma dessas coisas é realmente o que está na mente de Jesus. E eu vou te dizer por quê: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti”. Ele está orando por uma espécie de unidade que existe entre o Pai e o Filho.

Há uma série de organizações, tribos e culturas no mundo que se combinam muito bem. Há algumas falsas religiões que exibem uma boa aparência de unidade no mundo. Existem alguns grupos religiosos e grupos não-religiosos que fazem um bom trabalho de apoiar-se mutuamente e atender às necessidades uns dos outros. Não é isto que Jesus está falando aqui. Há algo muito mais profundo do que isso.

Ele continua no versículo 21: “Que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste”. Essa unidade tem a ver com convencer o mundo de que Jesus é Deus. Tem a ver com convencer o mundo de que o evangelho é verdadeiro, que Jesus é o Salvador e que Ele pode transformar vidas.

Há uma unidade essencial de santidade. O Pai e o Filho são um em perfeição santa e em amor santo. O Pai ama o Filho e o Filho ama o Pai. Não há dúvida sobre isso. Há um amor além da nossa capacidade de compreender entre o Pai e o Filho, o Filho e o Pai e o Espírito também. Há uma imensa troca de afeto na trindade.

Entre os versos 23-26 Jesus diz sobre o Pai: “Tens amado a mim”; “Tu me amas antes da fundação do mundo”; “O amor com que me amaste”.
Há um amor que existe na Trindade, e a única maneira que eu posso expressá-lo é que é um amor santo, um amor à santidade, um amor puro e que honra ao outro. O Filho expressa esse amor sagrado honrando ao Pai. O Pai expressa esse amor sagrado honrando ao Filho.

Quando Jesus está orando para que sejamos um, eu creio que Ele está orando para que possamos ter um amor santo. Se estivermos todos em sintonia com a santidade, nós todos vamos experimentar uma unidade santa. Essa é a questão. Jesus quer enfrentar um mundo profano, ímpio, caído e em ruínas com uma visão de unidade amorosa e santa.

A unidade tem por base a santidade, e a santidade está fundamentada na sã doutrina. É uma unidade separada. É uma unidade à parte do mundo. Jesus quer que as pessoas olhem para sua igreja, vejam um povo santo e reconheçam a Cristo e a sua obra santa. Essa é a questão.

É triste quando os incrédulos olham para a igreja e não veem esta santa unidade. O mundo tem visto o cristianismo como uma mistura estranha e bizarra do santo e do profano, do real e do falso. O que Jesus estava orando era para que o Pai fizesse um povo santo. E Ele fez e faz isso através do batismo do Espírito Santo, onde somos todos batizados em um corpo, e que essa unidade santa seria manifestada por uma vida santa e um amor santo na igreja.

A igreja nunca vai se organizar de uma única forma. Há muitas variáveis culturais em todo o mundo. Mas isso não é realmente o problema. A mais penetrante e profunda questão, que transcende todos esses tipos de coisas, é a questão da pureza, da justiça, da virtude, da piedade e da santidade que nos une. É uma unidade e compromisso com a santidade da qual brota o amor santo. Isso é o que Ele está falando.

  • Jesus e o Pai têm as mesmas obras (João 5:36);
  • A mesma doutrina (João 7:16);
  • A mesma vontade (João 5:30);
  • O mesmo caráter (Hebreus 1:3);
  • Eles compartilham uma mesma natureza santa. Eles são um em santidade.

Se há uma coisa que define Deus é que Ele é santo. E essa é a realidade mais marcante a respeito de Cristo. Ele é santo, imaculado e separado. É o mesmo tipo de unidade que Deus deseja ver em sua igreja. Isso é o que Cristo está orando. Ele está orando para que nós sejamos um em mente, um só coração, uma só vontade, um só propósito, um na verdade, mas em última análise, para que possamos ser um em santidade.

Em seguida, Ele diz: “Para que o mundo creia que tu me enviaste” (v.21). O argumento convincente de que há um Salvador que liberta o homem do pecado e dá uma vida santa, é um povo santo manifestando esta vida.

Você diz: “Oh, Jesus veio e Ele me salvou do meu pecado”. E algumas pessoas que vêem você diz: “Eu não vejo isto. Eu olho para você, e o vejo no pecado”. O Cristianismo é verdadeiro se há pessoas santas para evidenciar o poder de Deus sobre o pecado.

Versículo 22: “E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que eles sejam um, como nós somos um”. Esta unidade amorosa e santa vem de um compromisso com a justiça, virtude, pureza e santidade. O Senhor nos deu a glória que deu a Jesus.

O que é isso? Que glória é esta que Deus deu a Cristo e a nós? Simplesmente Sua própria glória. Jesus era Deus em carne humana. E Jesus está dizendo: “Eu estou dando-lhes a mesma glória”. Surpreendente? O que acontece quando você é um cristão? Deus vem morar em seu coração com toda sua glória.

Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo (II Coríntios 4:6).

Você não pode viver uma vida santa, pura, virtuosa e piedosa, a menos que Deus viva em você. E é por isso que no verso 23 Ele coloca desta forma. “Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim”.

A única maneira que o mundo pode conhecer o amor transformador de Deus em Cristo é através da nossa santidade. O maior desserviço para o evangelho está em pessoas que afirmam ser cristãs e não são santas. Pessoas assim apenas se esforçam para impedir o avanço do evangelho.

Jesus não está orando por algo que não pode acontecer. Ele está orando por uma unidade santa que pode ser uma realidade. Ele, o Deus encarnado, em Seu Espírito, passa a residir em nós, confirmando o que Jesus disse: “Dei-lhes a glória que a mim me deste” (v.22). Deus se manifestou em Jesus e Jesus se manifesta em cada discípulo seu. Esta é uma verdade incrível. Se isto é uma realidade visível em nós, o mundo vai dizer: “Jesus deve ser um Salvador”.

2. Jesus ora por nossa comunhão eterna com Ele

Esta é a forma como esta oração termina. É realmente impressionante. “Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo” (v.24). Veja esta paradoxal realidade do cristão verdadeiro:

Ninguém nos palácios do mundo o está chamando, nenhum poderoso o quer por perto. Ninguém está interessado nele. Ele é um tipo de lixo para este mundo (I Coríntios 4:13). Especialmente nesta cultura maligna em que vivemos hoje.

Mas não é notável que o glorioso Filho do Deus, o Rei das Nações, ora ao Pai para estarmos com Ele? Não é uma coisa surpreendente, um pedido esmagador? Ele pede ao Pai para conceder a presença eterna de seus discípulos com Ele.

Ele está orando, como sempre, de forma consistente com o propósito de Deus, e esta oração será atendida. Deus nos escolheu antes da fundação do mundo, escreveu nossos nomes no Livro da Vida, e nos deu como presentes de amor ao Filho. Tremendo!

As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que as me deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai (João 10:27-29).

Oramos para que possamos entrar para a glória de alegria eterna na presença de Cristo. Mas não é apenas a nossa oração. É o plano do Pai e é um pedido de intercessão do Filho de Deus. Glorioso isto! Somos tão indignos disto. Pensar que o Filho de Deus está orando para estarmos com Ele para sempre. Porque Ele quer isto? Bem, você pode ser surpreendido com isso.

Veja o versículo 24: “Para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo”. Para que vejamos a Sua glória. É por isso. Vemos Cristo com os olhos da fé e de esperança. Mas vai chegar um dia em que Ele vai nos mostrar toda sua glória e tudo que Ele realmente é.

Ele esvaziou-se de sua glória e veio a terra encarnado. Mas Ele voltou para a glória e nos quer lá com Ele para que possamos ver sua glória majestosa. Mais do que isso, Ele nos quer para refletir esta glória:

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos (I João 3:2).

Vamos ter um corpo como Jesus Cristo, refletindo Sua glória. O Céu pode ser definido como estar com Jesus e contemplar sua glória. Nada mais maravilhoso e profundo do que isso. E é por isso que Ele nos quer lá, para que possamos ver a Sua glória e adorá-lo.

A confiança de sua oração

E, finalmente, os dois últimos versos, versos 25 e 26, fala sobre a confiança de sua oração. Este é um longo ‘amém’. Ele conhece a vontade de Deus e Ele ora por esta vontade. A oração não é para mudar a mente de Deus sobre as coisas, mas para que esta vontade soberana seja cumprida.

É por isso que devemos orar assim:

Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu (Mateus 6:9-10).

O Filho sempre ora como o Espírito, de acordo com a vontade de Deus, e o Pai sempre responde. É uma coisa maravilhosa ser o amado do Pai e do Filho.

Oh! Senhor, obrigado por este tempo maravilhoso nesta noite. Nossos corações estão grandemente revigorados com a incrível obra de intercessão de nosso bendito Salvador! Nós estamos tão alegres por sermos uma parte do que Tu estás fazendo no mundo!
Nós não entendemos tudo. Nós apenas te agradecemos por nos ter arrancado das trevas e nos fazer seu povo.

Nós te agradecemos, Senhor Jesus, por viver para interceder por nós, para que possamos ser santos e um dia sermos levados para a glória. Sabemos que a nossa gratidão deve se traduzir em nossa maneira de viver, uma vida grata é uma vida obediente. Obrigado, Senhor, por nos fazer compreender cada vez mais seu amor por nós. Em nome de Cristo, amém!


Esta série está dividida em 3 partes:

A oração de Jesus em João 17 – Parte 1
A oração de Jesus em João 17 – Parte 2
A oração de Jesus em João 17 – Parte 3


Esta é uma série de sermões traduzidos de John MacArthur sobre todo o Evangelho de João.
Clique aqui e acesse o índice ordenado por capítulo, com links para leitura.


Este texto é uma síntese do sermão “The Most Thrilling Prayer Ever Prayed, Part 3”, de John MacArthur em 17/08/1997.

Você pode ouvi-lo integralmente (em inglês) no link abaixo:

http://www.gty.org/resources/sermons/90-161/the-most-thrilling-prayer-ever-prayed-part-3

Tradução e síntese feitos pelo site Rei Eterno


Compartilhe

You may also like...

2 Responses

  1. Rafaella disse:

    Bendito seja o Cordeio
    Que na cruz por nós padeceu!
    Bendito seja o seu sangue
    Que por nós ali ele verteu!
    Eis nesse sangue lavados,
    Com roupas que tão alvas são
    Os pecadores remidos,
    Que perante seu Deus estão

    Alvo mais que a neve!
    Alvo mais que a neve!
    Sim, neste sangue, lavado,
    Mais alvo que a neve serei!

    Quão espinhosa coroa
    Que Jesus por nós suportou!
    Oh! quão profundas as chagas
    Que nos provam quanto ele amou!
    Eis nessas chagas pureza
    Para o maior pecador!
    Pois que mais alvos que a neve,
    O teu sangue nos torna, Senhor!

  2. Jose Calixto Patricio disse:

    Preciosa mensagem. Louvo a Deus pela vida deste servo, John Mcarthur Jr que, durante decadas vem sendo um fiel expositor da Palavra de Deus. Sua palavra nao voltara vazia.

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.