Obediência: Prova do amor

João 15
12 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
13 Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
14 Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
15 Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.

É absolutamente emocionante perceber que o Filho de Deus, que criou e mantém o universo, é, literalmente, um amigo íntimo pessoal daqueles que são seus verdadeiros discípulos.

O que significa ser um amigo de Jesus Cristo?

  • Tiago declarou que a amizade do mundo é inimizade contra Deus (Tiago 4:4).
  • O homem tem apenas duas posições: Ser amigo de Jesus Cristo ou ser amigo do mundo.
  • A amizade com Jesus Cristo é intimidade com Deus. É a comunhão com a Santa Trindade. É uma alegria indizível e cheia de glória.

Nesta passagem Cristo está falando com seus onze discípulos amados. Judas já havia se apartado para consumar sua miserável traição. Eles estão tristes porque estão aguardando a partida de Jesus. Seus corações estão cheios de tristeza. Eles sabem que Jesus vai deixá-los. Em todas estas palavras Jesus está confortando-os. E ser amados amigos dele foi um dos maiores confortos entre todas as coisas que Jesus disse para aqueles homens.

Veja o verso 15: “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos…”.

  • Ele chama os seus verdadeiros seguidores, os ramos ligados a ele e frutíferos, de amigos.
  • Em alguns lugares no Novo Testamento, são chamados de “filhos de Deus” (I João 3:1).
  • Em outros são chamados de “Irmãos de Jesus Cristo” (Hebreus 2:11).
  • Também são chamados de discípulos, o que significa alunos (João 8:31).
  • Bem como de ovelhas, aquelas que o seguem, ele as conhece, elas o conhecem, ouvem e obedecem a sua voz e não seguem a voz de outros (João 10:4-5,14). Tremendo!

Em todas essas coisas é uma mensagem de intimidade. A mensagem é que aquele que pessoalmente conhece e ama Jesus Cristo tem um íntimo relacionamento amoroso e pessoal com o Filho de Deus.

Há um significado muito especial quando Ele disse: “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer” (v.15).

A palavra ‘servo’, usada aqui, vem do grego ‘doulos’, que significa escravo ou alguém que se rende à vontade de outro. E o que ele está dizendo a eles é: – Vocês não são mais escravos, mas amigos. Que mudança de estado! Servo ou escravo era um título de vergonha entre os homens. Mas foi usado muitas vezes em termos de pessoas que serviram a Deus. Muitos foram chamados de servos de Deus, tais como Moisés, Josué, Davi, Paulo, Pedro, Tiago. Mas Jesus disse: – Eu quero chamá-lo de amigos.

E, no Antigo Testamento, acho que só Abraão foi chamado amigo de Deus. Isso é algo novo. Esta é uma intimidade única. E, claro, no Antigo Testamento, Abraão teve uma relação única com Deus. Ele era o pai de Israel. E assim Jesus Cristo está dizendo para aqueles discípulos abençoados: – Homens, eu estou prestes a estabelecer com vocês um novo tipo de intimidade, uma amizade. Ser um amigo de Jesus Cristo é algo tremendo!

Na corte do imperador romano e nas cortes dos reis orientais, havia um grupo muito seleto de homens. Eles não eram apenas os conselheiros que foram educados politicamente; eles eram os queridos amigos do rei ou do imperador. Eles eram seus protetores, bem como os seus conselheiros. Eles eram os únicos que estavam cuidando de sua vida, e em todos os momentos, eles tinham acesso imediato ao rei.

Eles poderiam entrar em seu quarto de dormir a qualquer hora que quisessem. Eles poderiam estar com ele sempre que necessário. Eles não precisam da permissão de ninguém, porque eles eram chamados de amigos do rei. E é exatamente o que Jesus está nos dizendo. Você não precisa de qualquer autorização especial. Você não tem que passar por qualquer formalidade específica. Você tem acesso imediato e instantâneo à minha presença em todos os momentos, porque vocês são meus amigos.

Nós não somos como os escravos que não têm direito de entrar na presença do mestre. Nós não somos como indivíduos que lotam os lados das ruas para ver o Rei passar, na esperança, de vez em quando, ter um vislumbre de seu manto batendo na brisa.

Nós temos uma intimidade completa e total com Jesus Cristo, o Filho de Deus. Isso é o que significa ser amigo de Jesus. E ele dá uma condição clara para ser seu amigo: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (v.14). Essa é a chave. A chave para ser um amigo de Jesus é a obediência.

Na parte inicial de João 15, somos ramos e ele é a videira. Lembra-se disso? Agora, somos ramos apenas se formos obedientes: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor…” (V.10). A obediência é a chave para ser um ramo na videira.

Ao longo de I João 3 somos chamados de seus filhos e a chave para ser seu filho é essa:

Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus (v.9-10).

Em Marcos 3 Jesus diz algo muito claro:

E a multidão estava assentada ao redor dele, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora. E ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos? E, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe (Marcos 3:32-35).

E, novamente, você vê, para ser intimamente ligado a Jesus Cristo, tão intimamente como um irmão, irmã, mãe ou como um ramo da videira, o padrão é sempre o mesmo: A obediência às suas ordens – fazendo a sua vontade. A obediência é a prova de que você está intimamente ligado a Jesus Cristo.

  • Em João 8:31 Jesus disse que” Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos”.
  • Em João 10:27, Ele disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem”.

Não é a obediência que torna você um salvo. Ela é a prova de que você é um salvo.

Cristo nos dá cinco características de seus amigos. São cinco marcas, características ou manifestações de seus amigos:

  • Amam uns aos outros;
  • Conhecem a verdade divina;
  • São escolhidos para fora deste mundo;
  • Seus frutos permanecem;
  • Suas orações respondidas.

Primeira caraterística de um amigo de Jesus: Ama aos irmãos.

O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (João 15:12-13).

O apóstolo João nunca citou exceções. Ele trata puramente e diretamente de um padrão geral. Em outras palavras: O incrédulo faz isso, mas o crente faz isso. É assim que João se expressou. Não tem como ficar confuso em exceções. Ele apenas diz, este é o crente e este é o incrédulo.

O verdadeiro crente, o cristão verdadeiro, tem um amor legítimo, profundo e sincero pelos outros crentes. Nossos corações estão cheios de amor. Isso é uma parte de ser um crente. De onde vem esse amor? “O amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Romanos 12:5). Você não pode ser um verdadeiro crente em Jesus Cristo se não têm um amor pelos outros crentes. João diretamente diz:

Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido (I João 5:1).

Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas. Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo (I João 2:9-10).

Não há tal coisa como amar a Deus sem amar a Cristo e não há tal coisa como amar a Deus e a Cristo sem amar os outros crentes gerados por Deus e Cristo. É característica de um verdadeiro amigo de Jesus é que ele ama os outros amigos de Jesus. É natural para um crente amar os outros amigos de Jesus. Oh, eu digo que é uma doce comunhão de amor.

O amor não é seu, mas recebido dele como um ramo ligado à videira. Ele disse: “Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (v.13).
De quem aprendemos? De Cristo. Ou seja, temos que amar como Cristo amou.

Agora você diz: “Bem, eu não posso amar de uma forma substitutiva”.

Está certo; você não pode. Você não pode amar a um ponto de redimir o mundo inteiro. E você não pode amar com o amor perfeito e puro que Cristo amou. Mas você pode amar com uma espécie de uma doação sacrificial de amor, e é isso que ele está dizendo. E Ele não está esperando que você ame em uma dimensão divina de amor eterno igual a Cristo. Ele está esperando que você ame como Cristo ama. E como ele ama? Ele ama com sacrifício e renúncia da própria vontade. Não é algum tipo de relacionamento superficial. É olhar para o seu irmão em Cristo e vê-lo como Jesus o vê. Vê-lo em termos da necessidade de sua alma e da eternidade. Agindo de forma abençoadora na sua caminhada.

Jesus disse: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (v.35). E esse tipo de amor que atinge o coração e a alma de alguém é que nos permite zelar uns dos outros. “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos”(v.13).

Em todo o mundo, por toda a história, o mundo sempre reconheceu a evidência suprema do amor, quando uma pessoa morria por aquele que amava. E isso é exatamente o que Jesus estava prestes a fazer. Ele amava aqueles discípulos. Se ele não morresse, eles iriam passar a eternidade no inferno. Jesus sabia que a sua morte estava a apenas algumas horas de distância. Jesus não iria morrer para si mesmo. Ele levou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro.

Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus (II Coríntios 5:21).

Ele estava morrendo uma morte substitutiva, e nós somos os beneficiários. Nós não somos apenas testemunhas do Calvário. Nós somos os destinatários do que foi realizado lá.

Houve missionários que morreram para levar o Evangelho aos outros. Devemos amar com um amor sacrificial. Alguns nem sequer ama o suficiente para dar seu tempo a alguém, muito menos a vida. Alguns parecem operar no âmbito do corpo de Cristo em segredo, porque não é óbvio que estejam fazendo algo. Tantos não aprenderam a viver para os outros, muito menos para morrer por eles. O sacrifício total de nossas vidas é amar como Jesus amou. Quando fizermos isso, o mundo vai ficar em estado de choque e vai ouvir a nossa mensagem.

João fala diretamente: “Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos” (I João 3:6).
Você está pronto para fazer isso? Você realmente se preocupa com o outro?

Há alguns de vocês que precisam ser repreendidos. Alguns de vocês precisam ser restaurados. Alguns de vocês precisam ser amados. Alguns de vocês precisam ser ajudados de muitas maneiras. Alguns de vocês precisam ser ensinados. Alguns de vocês precisam de suprimentos para necessidades físicas. Alguns de vocês precisam ter alguém para orar junto. João completa:

Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade (I João 3:17-18).

Segunda caraterística de um amigo de Jesus: Conhece a verdade divina.

Jesus disse: “… Porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer” (v.15). É fantástico? Tudo o que Jesus ouviu do Pai, ele nos diz. O escravo nunca poderia ser um amigo. Escravo,no grego, era apenas uma ferramenta viva. Seu mestre nunca dizia a ele nada além de ordens para fazer algo. Mas nós somos amigos de Jesus. Nós compartilhamos seu coração. Compartilhamos seus planos. Compartilhamos seus motivos. Compartilhamos seus propósitos. Nós não estamos trabalhando para ganhar alguma coisa, estamos trabalhando, porque é desejo do nosso coração em fazê-lo.

Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra. Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti; Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste (João 17:6-8).

E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado (Mateus 13:10-11).

Para aqueles que são amigos de Jesus, há uma intimidade de conhecimento que veio do Pai por meio do Filho para nós. Veio pela primeira vez aos apóstolos. E eles passaram para nós nas páginas da Palavra de Deus. Eles aprenderam de Jesus e passaram para nós.

Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque, quem conheceu a mente do SENHOR, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo (I Coríntios 2:14-16).

Pelo Espírito Santo e pela palavra de Deus, nós conhecemos a verdade divina. Sabemos coisas que ninguém mais sabe. Todos os filósofos e cientistas estão pesquisando e buscando a verdade, são como bebês na floresta, em comparação com o mais simples cristão, que é exposto à revelação de Deus através da palavra e do ministério do Espírito Santo.

Terceira caraterística de um amigo de Jesus: São especialmente escolhidos. E para fora deste mundo.

Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça (João 15:16).

Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia (João 15:19).

Compreende? Não foi uma escolha qualquer. É algo muito profundo.

Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor (Efésios 1:4).

“Eu vos escolhi a vós e vos nomeei.” Nomear, no grego, é uma palavra interessante, porque significa nomear para um serviço especial ou para uma razão especial.

  • Nenhum cristão jamais foi escolhido para ficar parado como um expectador.
  • Nós somos chamados e ordenados para glorificar o nome de Jesus Cristo no mundo.
  • Somos chamados e ordenados para deixar Deus trabalhar sua perfeita vontade através de nós.
  • Nós não somos chamados para ficarmos sentados e parados. Nós somos chamados a percorrer um caminho.

Por isso também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo o desejo da sua bondade, e a obra da fé com poder (II Tessalonicenses 1:11).

Quarta caraterística de um amigo de Jesus: Seus frutos permanecem.

Vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça (João 15:16).

Uma promessa maravilhosa: Você terá fruto que permanece.

Você pergunta: O que é fruto? É a semelhança de Cristo. É a confissão de louvor. É uma contribuição de amor. É a comunicação que abençoa os outros. É uma conduta geral – as boas obras, e é também conduzir pessoas a Jesus Cristo. Tudo isso é fruto e o vosso fruto é eterno.

Você pode pensar: “Bem, eu não tenho qualquer fruto eterno, eu nunca levei ninguém a Jesus”. Talvez, você nunca teve o resultado final e nunca fez a colheita, mas cada vez que alguém viu o amor ou a alegria ou quaisquer outros frutos do Espírito em sua vida, o plantio da verdade de Deus estava ali e quando essa pessoa veio a Cristo, você foi parte integrante da experiência. E foi seu fruto também.

E quando você ensinou alguém a palavra de Deus e enriqueceu sua vida para dar mais glória a Deus, você produziu um fruto eterno. Eu vou te dizer, é maravilhoso ter uma vida que tem frutos que vai durar para sempre. Um verdadeiro ramo não produz fruto temporário, mas fruto permanente. Só o que é feito para Cristo vai permanecer. Todos os frutos espirituais que você carrega é para sempre.

E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto, um a trinta, outro a sessenta, outro a cem, por um. (Marcos 4:20).

Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo (Mateus 7:19).

Quinta caraterística de um amigo de Jesus: Tem suas orações respondidas.

Vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda” (João 15:16).

Observe a frase: “O Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome” (João 14:26). Ou seja, o Espírito Santo viria, não para pleitear uma causa própria, mas para fazer o que Cristo faria em seu lugar.

Volte, por um momento, para João 14:13: “E tudo o que pedirdes… quais são as próximas três palavras?… Em meu nome… eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”.

Em “meu nome” significa que o indivíduo está em pé no lugar de Cristo. Quando você orar em Seu nome, significa você está pedindo no lugar dele. Você está em pé no lugar de Cristo.

Quando você pede em nome de Jesus, isto não significa uma simples menção do nome dele no final da sua oração. Não é nada disso.
Pedindo em Seu nome você está no seu lugar. Ele é a verdadeira oração. Ele é o peticionário. Ele é o beneficiário. Oramos apenas o que é consistente com as perfeições de Cristo. Orar em Seu nome, então, é procurar o que Ele procura, o amor que Ele ama, desejar o que Ele deseja e promover o que lhe dá a glória.

É o que João escreveu em sua primeira carta: “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (I João 5:14). O exato oposto é o que diz Tiago: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (Tiago 4:3).

E assim, devemos orar como se fosse Jesus orando. Estamos a dizer – Pai, eu estou pedindo-lhe algo, porque Jesus quer. E isso deveria eliminar muitas orações estranhas.

Pai, nós te agradecemos por nos ensinar hoje novamente. Senhor, sabemos que há alguns aqui, nesta manhã, que não são convertidos ao Senhor Jesus Cristo. Pai eu oro para que eles possam fazer isso. Que eles possam tornar-se esse amigo teu. Pai, quanto àqueles de nós que são seus amigos e estão prontos para te amar, ajuda-nos a nos conformar à tua Palavra. Ajuda-nos a ser o tipo mais verdadeiro de amigos teu. Que o Senhor possa ser glorificado através de nossas vidas. Oramos em nome de Jesus, a quem amamos e a quem servimos com amor. Amém.


Esta é uma série de sermões traduzidos de John MacArthur sobre todo o Evangelho de João.
Clique aqui e acesse o índice ordenado por capítulo, com links para leitura.


Este texto é uma síntese do sermão “The Friends of Jesus”, de John MacArthur em 03/10/1971.

Você pode ouvi-lo integralmente (em inglês) no link abaixo:

http://www.gty.org/resources/sermons/1554/the-friends-of-jesus

Tradução e síntese feitos pelo site Rei Eterno


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